Espanha fez história neste domingo (20) ao conquistar o título mundial da Copa do Mundo Feminina. O país venceu a Inglaterra por 1 a 0 no Accor Stadium, em Sydney. O país ibérico foi amplamente dominante, desperdiçou pênalti mas precisou se defender bastante no fim para garantir a vitória e o título mundial, incluindo um escanteio perigoso no fim.
Com o resultado, a Espanha é apenas a segunda nação a vencer tanto na Copa do Mundo masculino e feminino, repetindo o feito da Alemanha, quatro vezes campeã entre homens e duas entre mulheres. Além disso, a Espanha foi campeã sub-17 e sub-20 em 2022 e portanto se tornou o primeiro país na história a vencer de forma consecutiva os três títulos femininos da FIFA.
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Marcou também ao fim do jogo o rompimento entre atletas e comissão técnica do time campeão. Ao fim do jogo, as atletas comemoram muito entre si enquanto os demais funcionários celebraram praticamente de forma paralela. Uma das principais histórias dos bastidores da Copa do Mundo tem sido uma relação conflituosa das jogadoras com o técnico Jorge Vilda.
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A capitã Olga Carmona fez valer a faixa no braço e foi o principal nome do jogo. Saiu do pé dela o gol decisivo nos 28 minutos do primeiro tempo. Curiosamente, foi apenas o terceiro gol dela pela seleção espanhola. A capitã levantou a camisa revelando o nome Marchi. Em seguida, ela revelou que o nome é da mãe de uma de suas melhores amigas que faleceu recentemente.
A Espanha ainda teve a chance de ampliar no segundo tempo quando uma jogada perigosa provocou um pênalti. Porém, aos 23 minutos Mary Earps acertou o lado da cobrança de Jenni Hermoso, fazendo uma belíssima defesa. A Espanha continou dominando durante todo jogo, mas sem conseguir ampliar o marcador sofreu pressão até o final da Inglaterra. O país britânico ainda teve um escanteio periogos, mas ao fim dos 14 minutos de acréscimo, Tori Penso fez deu o último apito da Copa do Mundo de Futebol Feminina da Austrália e da Nova Zelândia.
Campanha da Espanha na Copa do Mundo Feminina
A Espanha começou a Copa do Mundo com duas goleadas, mas sofreu um susto ainda na fase de grupos, disputada na Nova Zelândia. A estreia foi no dia 21 de julho com vitória sobre Costa Rica por 3 a 0 em Wellington. Em seguida, goleada de 5 a 0 contra Zâmbia no dia 26 de julho. Já no dia 31, uma derrota para Japão por 4 a 0 novamente em Wellington colocou o time em alerta.
Nas oitavas, uma grande vitória sobre a Suíça por 5 a 1, no dia 5 de agosto em Auckland, restaurou a confiança. Um jogo apertadíssimo contra os Países Baixos só foi resolvido com vitória por 2 a 1 na prorrogação em 11 de agosto, em Wellington. E na semifinal, vitória contra a Suécia por 2 a 1 em Auckland. A final, portanto, foi o primeiro jogo realizado na Austrália.
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Os dias de comemoração da Espanha deverão ser curtos. Logo dia 22 de setembro, a Espanha enfrenta novamente a Suécia pela abertura da Liga das Nações de futebol feminino. Apenas a vencedora do grupo que também conta com Suíça e Itália vai para a semifinal em fevereiro de 2024 que definirá as duas vagas europeias do futebol feminino em Paris-2024. Vale lembrar que a seleção feminina de futebol da Espanha nunca participou dos Jogos Olímpicos.