O primeiro dia da Copa do Mundo Feminina da Austrália e Nova Zelândia foi histórico para o futebol feminino. As partidas de estreias das anfitriãs contaram com arquibancadas lotadas e bateram recordes locais. Somando os dois jogos, a abertura da competição reuniu mais de 110 mil pessoas nos estádios.
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No duelo entre Nova Zelândia e Noruega, 43.172 pessoas assistiram à cerimônia de abertura no Eden Park. O público é o recorde de presentes em uma partida de futebol na história do país, entre homens e mulheres, clubes e seleções. Além disso, a torcida foi presenteada com a primeira vitória das donas da casa na história da Copa do Mundo Feminina.
Logo depois, foi a vez a Austrália enfrentar a Irlanda. Com 75.748 torcedores no Stadium Australia,em Sydney, as Matildas venceram por 1 a 0. O público se tornou o maior da história do futebol feminino no País, pulverizando o recorde anterior de 50.629 espectadores presentes na semana passada no amistoso contra a França.
Edina Alves estreia na Copa
A partida entre Austrália e Irlanda marcou a “estreia” do Brasil na Copa. Edina Alves comandou a arbitragem com auxílio Leila Cruz e a Neusa Inês Back nas laterais do campo e Daniane Muniz no VAR. Aos cinco minutos da segunda etapa, a árbitra brasileira marcou pênalti para as donas da casa. No lance, a meio-campista australiana Hayley Raso foi segurada dentro da área pela irlandesa Marissa Sheva. Em seguida, Steph Catley converteu a cobrança no ângulo para abrir o placar e dar números finais ao jogo.
Além disso, vale destacar que Edina Alves é a única árbitra apitando na Série A do Brasileirão. Ano passado, Edna fez história ao comandar o jogo entre Costa Rica e Alemanha na Copa do Mundo Masculina. Foi a primeira vez que uma brasileira realizou o feito. Naquela partida, ela contou com o auxílio de Neuza.
Nova Zelândia surpreende
Na partida de abertura da Copa do Mundo Feminina, Nova Zelândia surpreendeu e derrotou a Noruega. Surpresa, pois essa foi a primeira vitória das neozelandesas na história da competição depois de cinco participações. Contudo, o resultado diante das campeãs de 1995 está dentro do retrospecto positivo no torneio. Nunca um país anfitrião perdeu na estreia, assim como jamais ficou de fora após a fase de grupos.
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Com menor qualidade técnica que as rivais, as neozelandesas apostaram num jogo físico e compactado defensivamente, além das transições rápidas para o ataque. Até soar o apito do intervalo, elas haviam vencido o dobro de duelos contra as norueguesas. Com três minutos do segundo tempo, Jacqui Hand escapou pela direita e cruzou para Hannah Wilkinson balançar as redes.