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Barcelona vira e é bicampeão da Champions League Feminina

Em jogo de dois tempos distintos, Wolfsburg abre 2 gols, mas permite a virada do Barcelona na final da UEFA Champions League Feminina

Na imagem, jogadoras do Barcelona levantando a taça da UEFA Champions League Feminina.
Jogadoras do Barcelona levantando a taça da UEFA Champions League Feminina. Foto: UEFA Women's Champion League

A princípio, o Wolfsburg fez lembrar da máxima que 2 a 0 é um placar perigoso. Assim, o Barcelona justificou com uma virada histórica no segundo tempo e sagrou-se bicampeão da UEFA Champions League Feminina. A partida foi eletrizante desde o início e Geyse é a quarta brasileira na história a levantar o título continental.

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O Barcelona tem a melhor jogadora do mundo, Alexia Putellas. Porém, não foi com a atacante desde o começo da partida. Mesmo assim, a equipe espanhola começou com mais perigo logo no primeiro minuto de jogo. No entanto, as alemãs abriram o placar com três minutos de bola rolando. A polonesa Ewa Pajor roubou a bola na saída da inglesa Lucy Bronze na frente da área catalã e chutou no ângulo esquerdo da goleira Sandra Paños. Ewa terminou a competição como artilheira, com 9 tentos anotados.

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O gol não abalou o Barça, que continuou atacando com mais volume durante toda a primeira etapa. Todavia, o Wolfsburg ampliou o placar em jogada construída pelo lado esquerdo do ataque, que começou desde a zaga. Pajor recebeu no ataque, aberta na ponta e cruzou na cabeça da alemã Alexandra Popp, que se colocou entre as zagueiras para completar para as redes. Dessa forma, o Wolfsburg terminou a primeira etapa com 2 a 0 sobre o Barça.

Virada do Barcelona

A virada catalã começou a ser construída de forma avassaladora nos primeiros minutos do segundo tempo. Similarmente, duas jogadas trabalhadas pelo lado direito, cruzadas na área, tiveram a conclusão precisa de Patri Guijarro. Uma foi com o chute e outra com a cabeça e que serviram para trazer a igualdade ao placar. Isso com cinco minutos de tempo corrido.

Depois de empatar, o Barcelona diminuiu o ritmo de suas ações ofensivas sem abrir mão do controle de bola. Logo após um bate-e-rebate na área alemã, a brasileira Geyse, que tinha acabado de entrar na equipe espanhola, serviu Fridolina Rolfö. A sueca aproveitou que a goleira Merle Frohms saiu desesperada e chutou de canhota no ângulo esquerdo da defensora. Dessa forma, ainda teve momentos tensos dos dois lados, mas o placar não mexeu mais. Putellas entrou nos momentos finais para segurar a bola no ataque.

O Barcelona repetiu o título da temporada 2020/21 e tornou-se bicampeão da UEFA Champions League Feminina. Iguala o próprio Wolfsburg, que tinha conquistado o título nas temporadas 2012/13 e 2013/14. Além disso, a Geyse junta-se a Marta, Cristiane e Rosana como as únicas brasileiras a conquistarem o título máximo de clubes do futebol europeu. Agora, o futebol feminino no continente se volta para a Copa do Mundo de Seleções.

Jornalista formado em 2013, mas que atuo desde 2008, quando ingressei na Universidade P. Mackenzie, Trabalhei por seis anos no Diário Lance!. Passei por Punteiro Izquierdo, Surto Olímpico, Torcedores e Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de São Paulo. Entrei no OTD em Abril de 2023.

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