O Brasil chegou a dar esperanças para a torcida ao abrir o placar com Debinha, mas em apenas dois minutos a Suécia marcou duas vezes, virou o placar e ainda fez mais mais um para vencer por 3 a 1 e chegar a 28 jogos de invencibilidade diante de 36 mil torcedores, recorde de público para o futebol feminino no país. Foi a segunda derrota em dois jogos amistosos feitos pela seleção brasileira na Europa como preparação para a Copa América. Na sexta passada, a equipe perdeu para a Dinamarca também por 2 a 1.
A partida marcou o reencontro da técnica Pia Sundhage com a seleção de seu país, que ela dirigiu entre 2012 e 2017 e que defendeu como atleta entre 1974 e 1996. Taticamente, a treinadora viu o Brasil ser dominado territorialmente o jogo inteiro pela Suécia, que foi vice-campeã olímpica ano passado em Tóquio e foi terceira colocada na Copa do Mundo de 2018.
Apesar da marcação alta feita pela Suécia, a defesa brasileira resistiu bem no primeiro tempo com excelente atuação especialmente da zagueira Rafaelle. Além de conseguir segurar a força ofensiva do adversário, o Brasil conseguiu surpreender em alguns contra-ataques.
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A melhor opção ao longo dos 45 minutos iniciais foi a velocidade de Kerolin. Num contra-ataque, aos oito minutos, a atacante foi lançada em velocidade, ganhou da marcação, tentou tirar Lindahl da jogada, mas a goleira da Suécia fez a defesa.
A chance mais perigosa do Brasil, no entanto, aconteceu por acaso. Aos 25 minutos, Tamires foi cruzar da esquerda, mas a bola foi em direção ao gol defendido por Lindahl, encobriu a goleira e bateu na trave.
No começo do segundo tempo, o Brasil finalmente conseguiu surpreender a Suécia. Angelina roubou a bola no meio-campo e virou o jogo para Fê Palermo, que lançou de primeiro para Debinha arancar e tocar entre a trave e a goleira para abrir o placar para o Brasil.
Com a vantagem brasileira, a Suécia aumentou a pressão e, quando conseguiu abrir o placar, marcou duas vezes seguidas. Aos 19 minutos, no primeiro lance de Kaneryd, que tinha acabado de entrar, a jogadora fez linda jogada individual e chutou cruzado sem chances para a goleira Lorena. Aos 21, depois do cruzamento da esquerda, Hurtig subiu de cabeça e fez 2 a 1 para o time da casa.
Depois disso, a Suécia empilhou chances de gol e a goleira Lorena fez grandes defesas para impedir que o placar fosse ainda mais dilatado. Mas aos 43 minutos, Blackstenius encobriu a camisa 1 do Brasil para fechar o jogo com um golaço.