A técnica da seleção feminina de futebol, Pia Sundhage, comandou nesta quinta-feira (21), em Sydney, a primeira atividade com o grupo completo de jogadoras convocadas. O time se prepara para disputar dois amistosos contra a Austrália, o primeiro neste sábado (23), 5h50. Ao todo são 23 atletas, sendo que 19 delas chegaram na manhã de quarta-feira (20). O treino ocorreu na madrugada, sempre pelo horário de Brasília, no CT Sydney Showgroun.
Com todo o elenco disponível, Pia intensificou o trabalho de preparação e apresentou a ideia de jogo do Brasil para os dois compromissos. O segundo será na terça-feira (26), 6h05. Na primeira etapa, as atletas fizeram um trabalho de passe e movimentação com o intuito de ajudar na liberação pós-viagem. Já nos 30 minutos finais, a sueca priorizou finalizações em velocidade, exigindo que as jogadoras desafiassem a linha defensiva. Por último, dividiu o grupo para um coletivo curto de 11 contra 11, projetando a equipe que atuará contra as donas da casa. Nesta noite brasileira desta quinta-feira (22), Pia comandará o último treino antes do primeiro jogo. A atividade está marcada para às 19h, no palco da partida, na Commbank Stadium.
Renovação em curso
Pia Sundhage tem aproveitado as janelas Fifa que antecedem a Copa América Feminina 2022 para testar jogadoras novas no ambiente da seleção feminina de futebol. A sueca vê a mescla como um caminho para conseguir sucesso nos próximos objetivos da equipe. Para esses dois jogos diante da Austrália, por exemplo, nove das 23 convocadas tem menos de 23 anos de idade. Ary Borger, meia do Palmeiras, é uma delas. Ela já foi convocada em cinco oportunidades e ganhou os primeiros minutos no time entrando nos dois duelos diante da Argentina.
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Andressa Alves é o outro lado da moeda. Aos 28 anos, completou 100 jogos pela seleção feminina de futebol no duelo diante do Canadá pelas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Também na Austrália, ela comentou sobre o processo de renovação no time nacional. “Todas as seleções no mundo passam por isso. A seleção Sub-20 tem grandes atletas, as meninas que vêm jogando o Campeonato Brasileiro estão fazendo grandes jogos, então é uma geração diferente e que pode dar grandes frutos, pode mudar a história do futebol feminino. Por isso, no que a gente puder acelerar nessa renovação, que já era pra ter acontecido antes. Sem esquecer também das veteranas, porque essa mescla dá muito certo.”
