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Tóquio 2020

Andressa Alves vê seleção precisando ser ‘mais brasileira’ na Olimpíada

Jogando o ciclo todo na Europa, Andressa Alves vê a seleção brasileira precisando ser mais “brasileira” nos Jogos Olímpicos de Tóquio

Aos 28 anos de idade, Andressa Alves é uma das referências da seleção brasileira de futebol feminino. Presente na equipe principal do Brasil desde o ciclo para a Rio-2016, a meia da Roma sofreu um susto quando a técnica Pia Sundhage anunciou a lista final a jogadora estava na lista de suplentes e entrou para o grupo principal com a atualização para 22 jogadoras. Indo para a sua segunda Olimpíada, a atleta sabe onde o time precisa melhorar. “Precisamos criar mais, ser mais agressivo, colocar em campo esse lado mais brasileiro”.

Andressa Alves é uma das referências do Brasil quando falamos de futebol feminino do país na Europa. Depois de ter atuado por Barcelona e agora jogando pela Roma, a meia tem o nome consolidado no velho continente. Jogando no futebol europeu e sendo treinada por uma técnica européia na seleção brasileira, a atleta foi direta ao falar sobre a evolução da equipe nacional com Pia Sundhage.

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andressa alves seleção
Andressa Alves marcou gol diante do Equador (Mariana Sá / CBF)

“A gente tem evoluindo muito defensivamente e taticamente. Sabemos que o brasileiro precisa melhor nisso e foi o que a Pia se preocupou mais e nós melhoramos bastante nisso. Precisamos crescer ofensivamente e sabemos disso. Precisamos criar mais, ser mais agressivo, colocar em campo esse lado mais brasileiro, mas acho que a gente vai chegar muito bem preparado. Claro que existem outras seleções que são as favoritas, mas quando vestimos essa camisa precisamos lutar pelo primeiro lugar”.

Trazer alegria e ser séria

Se você já acessou as redes sociais da seleção brasileira feminina de futebol em algum momento neste período de preparação olímpica eu garanto que já viu Andressa Alves brincando com alguma situação ou alguma jogadora. Para a meia, o motivo disso tudo é muito simples.

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“Eu estou em todas as brincadeiras e resenhas. Acho que travez a alegria é importante porque a gente só tem esse grupo. A nossa família está no Brasil, nossos amigos estão no Brasil. Quanto mais a gente treinar feliz, mais a gente vai render em campo. Claro que existem momentos em que a gente sabe que precisa vestir a camisa do Brasil e ser séria. Dentro de campo a gente vai dar o nosso melhor, mas a alegria do brasileiro precisa estar presente”, finalizou Andressa Alves.

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