Quem vê a cara de Andressinha na coletiva durante a preparação da seleção brasileira feminina de futebol para os Jogos Olímpicos de Tóquio não imagina a trajetória da atleta com a camisa amarelinha. Aos 26 anos de idade, a meia vai para a sua segunda participação olímpica da carreira. “É onde estão os melhores atletas do planeta, todos juntos e ao mesmo tempo. É uma competição especial”, comentou a atleta que também já esteve em duas edições da Copa do Mundo.
Atuando no Corinthians desde o começo de 2020, Andressinha vem mostrando nos campos do Brasil e da América do Sul seu futebol. Com a equipe paulista, a jogadora conquistou o Brasileiro e o Paulista de 2020 e foi nome constante nas listas da técnica Pia Sundhage. Para os Jogos Olímpicos de Tóquio, a treinadora sueca já deixou claro que vê a bola parada brasileira como fundamental para o sucesso brasileiro e a meia tem como uma das marcas de seu jogo a cobrança de faltas.
-Alisson dos Santos é segundo na etapa de Mônaco da Diamond League
“A bola parada é muito importante e é algo que a gente está mesmo trabalhando bastante. Agora a gente deu um ênfase maior, por estar perto da competição. A bola parada é um momento importante do jogo e pode decidir uma partida. Sempre separamos a parte final do treino para treinar isso. Temos eu, Marta, Andressa Alves, Tamires, temos boas cabeceadoras também. Acho que isso vai fazer a gente chegar forte nesse quesito em Tóquio”.
Todas aprendem com todas
Se você analisar o grupo da seleção brasileira de futebol feminino, podermos encontrar três grupos. As mais experientes, com Formiga, Marta, Bruna Benites, Bárbara, Erika e Tamires, as mais novinhas, com Angelina, Giovana, Julia Bianchi, e o grupo “do meio”, com Andressinha, Bia Zaneratto, Ludmilla, Andressa Alves, que são atletas não tão experientes e não tão mais novas.
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Apesar disso, quando perguntada sobre como é a convivência entre as 22 jogadoras do grupo e a comissão técnica, Andressinha é direta na resposta. “Todo mundo aprende com todo mundo. As mais velhas com as mais novas e as mais novas com as mais velhas. Mas sinceramente, dentro de campo, ninguém lembra disso. Olhando friamente, o todo, você acaba aprendendo com a experiência de uma Formiga, que está indo para a sétima Olimpíada. Você sabe que ela vai saber um caminho, um jeito, pela vivência dela”, finaliza Andressinha.