A vida muitas vezes surpreende, mas no caso de Julia Bianchi é outro nível. Nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, a meia, então com 18 anos estava na arquibanca da partida entre Brasil Canadá, que valia o bronze no futebol feminino, e na Olimpíada de Tóquio estará no grupo da seleção brasileira que busca o ouro inédito no Japão. “Foi muito especial estar ali”.
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Aos 23 anos, Julia Bianchi faz parte do grupo mais novo de atletass da seleção brasileira feminina de futebol. Depois de estrar na equipe principal do Brasil em 2019, a meia que atua no Palmeiras passou a ser nome frequente das listas de Pia Sundhage. Hoje, na reta final de preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, Julia se recorda de onde estava em 2016 e de sua trajetória até aqui.
“Eu fui assistir no estádio a disputa de terceiro e quarto e foi muito especial estar ali na torcida. O clima, o ambiente, tudo. Depois disso eu tive uma passagem na Europa, em 2017, e me ajudou bastante como jogadora, principalmente na questão tática. Essa passagem me fez amadurecer e aprender bastante em todos os sentidos. O sonho de todo atleta é participar de uma Copa do Mundo e de uma Olimpíada. Faço parte desse grupo e estamos nos preparando para chegar bem em Tóquio”.
Evolução com a Pia
Todas as convocações de Julia Bianchi aconteceram com a técnica Pia Sundhage. Desde 2019 fazendo parte a seleção principal do Brasil, a meia sabe que evoluiu no período para se manter entre as jogadoras convocadas. Além disso, no dia a dia nos treinos da equipe, Julia destaca o quanto aprende com as companheiras de treinos na seleção brasileira feminina.
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“Desde que a Pia chegou a gente evoluiu bastante e vamos chegar muito preparadas para essa competição. A gente tem sempre algo a aprender e evoluir. No decorrer dos anos eu tive contato com vários profissionais e acredito que nada resiste ao trabalho. Estamos focadas em tudo que a gente precisa melhorar e agora é preparar e ir para jogar os Jogos Olímpicos de Tóquio. Para mim tem sido incrível (estar na seleção com Marta e Formiga). A gente cresceu vendo elas jogarem bola e tem sido uma troca de experiências muito boa, muito positiva. Acredito que o grupo é muito bom e vmaos chegar bem para os Jogos Olímpicos”, disse a atleta.
