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Tóquio 2020

Conheça a estrutura da preparação olímpica da seleção feminina nos EUA

Capital de Oregon apresenta condições climáticas semelhantes ao que a equipe irá encontrar no verão japonês, além de contar com a estrutura do Nike World Headquarters.

seleção feminina de futebol
Créditos: Sam Robles/CBF

Nos próximos 17 dias a cidade de Portland, nos Estados Unidos, será a sede do futebol brasileiro feminino. É na capital do estado de Oregon que a seleção feminina de futebol fará toda a preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio. A escolha é motivada pelas condições climáticas semelhantes ao que a equipe irá encontrar no verão japonês, clima quente e úmido, além de contar com um dos maiores centros de desenvolvimento de tecnologia esportiva do mundo, o Nike World Headquarters.

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Para os amantes do futebol, a sede da Nike é um verdadeiro museu ao ar livre. Ao todo, são 75 prédios no complexo, cada um leva o nome nomes em homenagem a grandes esportistas. Aliás, o campo onde a técnica Pia Sundhage comanda os treinamentos tem o nome de ninguém menos do que Ronaldo Fenômeno. É sob a supervisão do craque brasileiro que a seleção irá calibrar os últimos detalhes antes da ida para o Japão, prevista para o dia 15 de julho. 

Toda a estrutura oferecida pela patrocinadora oficial das Seleções Brasileiras de Futebol é um importante palco para a preparação para os Jogos Olímpicos. No local, a delegação conta com a disponibilidade de dois campos de futebol, academias, salas de fisioterapia, reunião e jogos.

Créditos: Sam Robles/CBF

“Acreditamos que este é um lugar especial para a nossa preparação para os Jogos Olímpicos e já vínhamos programando esta vinda desde janeiro deste ano. Temos à disposição tudo de melhor e mais tecnológico que existe, além de contar com um ambiente acolhedor e que respira esse espírito de futebol”, destaca Duda Luizelli, Coordenadora de Seleções Femininas.

Adaptação ao fuso horário 

Além da aclimatação ao temperatura alta no verão do hemisfério norte, a escolha por Portland também foi motivada pelo tempo de viagem rumo ao Japão. Com o voo saindo dos Estados Unidos, a delegação já está na metade do caminho para Tóquio, diminuindo a viagem em tempos consideráveis. Escolher uma cidade mais ao leste do mapa também tem um motivo fisiológico que ajuda na adaptação ao fuso horário, como explica o fisiologista Luciano Capelli.

Créditos: Sam Robles/CBF

“Em termos gerais, quando falamos de adaptação ao fuso horário levamos em conta que quanto mais ao leste, leva-se um dia para cada hora de diferença. No nosso caso, como estamos viajando sentido oeste encurtamos esse tempo de adaptação pela metade, pois para cada hora, leva-se meio dia para a aclimatação, porque é mais fácil retardar o tempo de sono nestas condições. Para termos mais resulta na aclimatação, na reta final para a viagem pra Portland iremos alterar um pouco os horários tanto de treinamento quanto de refeição, já promovendo uma adaptação a essas horas de diferença”, explica Luciano Capelli. 

Cronograma 

Durante o período em Portland, nos Estados Unidos, a comissão técnica elaborou um cronograma para dosar a carga de exercícios das atletas antes dos Jogos Olímpicos. As sessões de treinos terão as cargas controladas e seguirão um cronograma de aumento gradativo da intensidade. Neste período, a prioridade será ajustar o time brasileiro com treinos táticos e físicos visando a Olimpíada. 

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A Seleção Feminina ficará concentrada em Portland até o dia 15 de julho, quando segue para a aclimatação em Sendai, no Japão. A estreia do Brasil nos Jogos Olímpicos será no dia 21 de julho diante da China, em Miyagi. Na sequência, a Seleção Feminina encara a Holanda, no dia 24 de julho, também em Miyagi, e fecha a fase de grupos contra a Zâmbia, em Saitama, no dia 27 de julho.

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