A seleção feminina sub-20 do Brasil passou pelo seu teste internacional com perfeição. Nesta segunda-feira (12), o time voltou a vencer o México por 1 a 0, em partida realizada no Centro de Alto Rendimento “El Car”, na capital mexicana. O gol da vitória brasileira foi marcado por Laura, aos 36 minutos da primeira etapa, que completou para as redes após uma cobrança de falta dentro da área.
O triunfo nesta segunda-feira foi o segundo na sequência da equipe brasileira diante da equipe mexicana. Na última sexta, a equipe já havia vencido o primeiro dos dois compromissos marcados contra as donas da casa por 1 a 0. Na ocasião, o gol da vitória marcado por Rafaela.
Os dois jogos amistosos diante do México ficaram marcados como os primeiros testes internacionais pelas comandadas do técnico Jonas Urias após mais de um ano sem partidas oficiais por conta da pandemia. De lá pra cá, a comissão técnica havia liderado quatro períodos de treinamentos apenas com jogos-treinos contra equipes do Brasil.
O jogo
Debaixo de um forte calor na capital mexicana, a seleção brasileira optou por baixar as suas linhas na primeira etapa e tentar surpreender com o seu ataque veloz nos contra golpes. Mesmo com maior posse de bola do adversário, a equipe verde amarela sofreu pouco na defesa, porém mostrava dificuldades para encaixar contra-ataques perigosos.
Sem conseguir criar as jogadas perigosas com a bola rolando, a principal arma brasileira na partida foram as bolas paradas. Foi dessa forma que a seleção brasileira abriu o placar. Em cobrança feita pelo lado esquerdo do ataque aos 36 minutos, Rafaela cruzou direto para Giovana dos Santos na segunda trave, que testou para o meio da área, onde Laura cabeceou para o fundo da rede.
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Na segunda etapa, a seleção mexicana foi pra cima da equipe brasileira em busca do gol do empate. No entanto, mesmo com uma enorme posse de bola por parte da equipe rival, a defesa brasileira mostrou uma boa solidez e foi pouco ameaçada.
Por outro lado, o contra-ataque brasileiro praticamente não existiu na segunda etapa. Sem conseguir demonstrar a mesma velocidade de transição quando recuperava a bola, a equipe do Brasil teve uma atuação quase nula em relação às suas chances criadas na segunda metade do jogo.