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Futebol

Debinha destaca organização tática montada por Pia

Presente em 7 das 8 convocações da técnica sueca, atacante vive ótimo momento com a camisa verde amarela

Debinha é uma das destaques da seleção brasileira
Atacante soma 10 gols em 13 jogos desde o início da Era Pia (Lucas Figueiredo/CBF)

Aos 29 anos, sendo 10 deles participando de maneira recorrente da seleção feminina brasileira, Debinha vive um dos momentos mais especiais vestindo a camisa do Brasil. Após ter sido um dos destaques do Brasil na Copa do Mundo da França 2019, a atacante do North Caroline Courage tem evoluído ainda mais desde a chegada da treinadora Pia Sundhage.

A atacante credita a boa fase com a mudança de postura tática da seleção feminina. Segundo Debinha, a metodologia implementada por Pia, com um estilo de jogo de transições e velocidade, tem resultado em uma organização tática mais coesa da equipe.

“Acho que o mais mudou foi a organização tática, de ser uma equipe mais tática e jogar junto com o grupo. Antes éramos mais no um contra um e explorávamos mais jogadas individuais. Essa organização tática que a Pia trouxe pra gente não está favorecendo só o meu estilo de jogo, mas também do grupo todo”, analisa. 

Debinha esteve em 7 das 8 convocações de Pia (Laura Zago/CBF)

Artilheira

Os números sob o novo comando ajudam a comprovar a boa fase. Desde que Pia assumiu o comando da seleção feminina. Debinha participou de sete das convocações com a treinadora, atuou em todos os 13 jogos disputados nessas convocações, somando 865 minutos. Além disso, é a artilheira da Era Pia, com 10 gols.

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“Primeiramente, fico muito feliz de estar sempre tendo a oportunidade de trabalhar com a Pia. Ela me passa muita confiança, e não só ela, mas como a comissão técnica e as meninas. Fico muito feliz e estar bem consigo mesma, ajuda também no rendimento em campo. Então, acho que a felicidade que estou trazendo tem me ajudado e tenho sido feliz nas finalizações. Estou confiante e espero dar continuidade nesse ano”, conta.

Trabalho que segue

E a implementação desta metodologia segue ocorrendo a todo o vapor. Desde 5 de janeiro, o elenco está concentrado, em Viamão, no Rio Grande do Sul, para mais um período de preparação. As atividades que iniciam o ano de 2021, e vão até o dia 20 deste mês, fazem parte do ciclo de observações da comissão técnica de olho nos Jogos Olímpicos de Tóquio. 

Como parte das observações da comissão técnica, a seleção feminina terá uma série de jogos-treinos durante o período em Viamão (RS). Na última terça-feira (12), o Brasil encarou o Grêmio Masculino Sub-16. Após o duelo, Pia destacou a importância de enfrentar uma equipe masculina de categoria de base. Para a sueca, a velocidade de jogo que o duelo exige é um ponto fundamental para a preparação visando os compromissos de 2021. 

Seleção enfrentou o Grêmio sub-16 na última terça-feira (Laura Zago/CBF)

“Esse jogo-treino foi importante por várias razões, primeiramente, pelo desafio da velocidade de jogo dessa categoria masculina, eles são muito rápidos. Quando jogarmos diante de grandes Seleções, que são muito rápidas, teremos esse tipo de desafio e vamos precisar tomar as decisões certas. O jogo também foi importante para avaliarmos as jogadoras individualmente, tivemos algumas situações de um contra um, proteção da bola, e como reagir de forma rápida nessas situações. É uma boa forma de melhorarmos e estarmos prontas para os grandes desafios de 2021”, avalia Pia Sundhage, técnica da Seleção Brasileira Feminina. 

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Já na reta final do período de preparação, a seleção feminina voltará ao gramado no próximo dia 18, quando fará dois jogos treinos, contra o Grêmio Feminino e a equipe masculina sub-16 do Cruzeiro-RS.

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