A comissão técnica da seleção feminina de futebol apresentou estudo de dados elaborados a partir do monitoramento físico e médico realizado com times da edição deste ano do Brasileiro Feminino de futebol.
O monitoramento físico, revelado no 1º Summit de Lideranças do Futebol Brasileiro Feminino, foi distribuído em duas vertentes: monitoramento por GPS da intensidade da competição e do balanço médico das lesões das equipes ao longo do ano.
Em parceria com os clubes, o fisiologista Luciano Capelli e o preparador físico Fábio Guerreiro, da seleção feminina, monitoraram com o uso de GPS nove partidas do Brasileiro Feminino de futebol. Com o estudo foi possível revelar dados iniciais do nível de intensidade da competição para fins de comparação para um estudo a longo prazo.
“Nosso objetivo foi avaliar o Campeonato Brasileiro e avaliar o nível fisico de intensidade da competição. Nós da Seleção precisamos muito que as atletas estejam bem em seus clubes. Assim, elas também terão um bom desempenho com a Seleção e isso faz parte da evolução do futebol feminino. Com esse monitoramento podemos construir esse desenvolvimento em conjunto”, destacou Luciano Capelli.
Lesões
Em um ano marcado pela paralisação do futebol mundial devido à pandemia de Covid-19, o estudo médico apontou o número total de lesões ao longo da competição. Os dados foram obtidos por meio de informações enviadas pelos clubes no Portal Médico da CBF. A pesquisa elaborada pelo Coordenador Médico das Seleções Feminina da CBF, Nemi Sabeh, apontou 89 lesões dividas entre os 16 clubes participantes da Série A-1.
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“O ponto chave desse estudo é ajudar o departamento médico dos clubes que a estatística de lesões é primordial para o entendimento da prevenção. Se temos mais lesões em uma determinada parte do corpo, ligamentos ou músculo, temos que fazer mais trabalhos de prevenção. Acredito que o ponto-chave do estudo é termos em mente como iremos evoluir nos trabalhos físicos que podem diminuir o número de contusões”, apontou Nemi Sabeh.
Summit
O 1º Summit de Lideranças do Futebol Brasileiro Feminino, realizado de forma virtual, contou também com as coordenadora da CBF, Duda Luizelli e Aline Pellegrino, além da técnica Pia Sundhage e comissão técnica.
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O objetivo foi de estreitar o diálogo com os clubes participantes dos campeonato brasileiros das séries A-1 e A-2, e também uma oportunidade de apresentar o trabalho desenvolvido pelas coordenações em prol do desenvolvimento da modalidade.