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Seleção olímpica encerra com derrota ano que antecede Tóquio

Nesta terça-feira (17), a seleção brasileira sub-23 perdeu para o Egito, em amistoso, por 2 a 1, no último compromisso em 2020

A seleção brasileira olímpica entrou em campo pela última vez em 2020 e saiu com derrota para o Egito. Em partida disputada no estádio Internacional do Cairo, o Brasil Sub-23 abriu o placar, com Matheus Cunha, mas levou a virada: 2 a 1. Esse foi o nono jogo dos comandados de André Jardine no ano, com dois amistosos e sete confrontos pelo torneio Pré-Olímpico, competição que garantiu a classificação da equipe aos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021
Matheus Cunha abriu o placar, mas o Brasil Sub-23 levou a virada do Egito e perdeu por 2 a 1 (Ricardo Nogueira/CBF)

A seleção brasileira olímpica entrou em campo pela última vez em 2020 e saiu com derrota para o Egito. Em partida disputada nesta terça-feira (17) no Estádio Internacional do Cairo, o Brasil Sub-23 abriu o placar, com Matheus Cunha, mas levou a virada e perdeu por 2 a 1. Esse foi o nono jogo dos comandados de André Jardine no ano, com dois amistosos e sete confrontos pelo torneio Pré-Olímpico, competição que garantiu a classificação da equipe aos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021.

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Depois de ganhar da Coreia do Sul, por 3 a 1, no sábado (14), a seleção brasileira voltou a campo nesta terça. Após um bom primeiro tempo, o time do técnico André Jardine fez uma segunda etapa bem abaixo. Essa derrota para o Egito foi apenas a terceira do Brasil Sub-23 no período de preparação para os Jogos de Tóquio. Em 20 partidas, a equipe nacional soma 14 vitórias e dois empates.

Apenas em 2020, a seleção brasileira olímpica realizou nove partidas, com seis triunfos, duas igualdades e somente um revés. No torneio pré-olímpico, o Brasil Sub-23 venceu Peru (1 a 0), Uruguai (3 a 1), Bolívia (5 a 3), Paraguai (2 a 1) e Argentina (2 a 1) e empatou com as seleções da Colômbia e do Uruguai, ambos, por 1 a 1.

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Neste ciclo para os Jogos de Tóquio, Matheus Cunha é o principal artilheiro, com 16 gols marcados. Antes da Olimpíada na capital japonesa, o técnico André Jardine deve realiza mais duas convocações, que estão previstas para março e junho de 2021

Resumo do jogo

Maycon, ex-jogador do Corinthians, participou do jogo desta terça-feira (Ricardo Nogueira/CBF)
Maycon, ex-jogador do Corinthians, participou do jogo desta terça-feira (Ricardo Nogueira/CBF)

1º tempo com vitória

A primeira oportunidade de gol do jogo entre Brasil e Egito foi criada aos seis minutos do primeiro tempo, com David Neres. O meia-atacante avançou da esquerda para dentro e finalizou de canhota. A bola saiu rasteira e sem força, facilitando a defesa do goleiro Mahmoud Gad. A partida iniciou bastante estudada. A seleção brasileira olímpica ficava mais com a bola, mas não conseguia superar a barreira defensiva.

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Até que, aos 17, David Neres cruzou da ponta esquerda na cabeça de Matheus Cunha, que cabeceou para o chão no canto esquerdo do goleiro, que tentou salvar e até chegou a efetuar a defesa, no entanto, a bola já havia entrado. 1 a 0. O Egito chegou com perigo pela primeira vez aos 19. O goleiro Daniel Fuzato fez defesa tranquila após cabeçada de Ahmed Rayan.

Aos 26, David Neres e Emerson tabelaram pela direita e Reinier acabou travado no momento do chute. Aos 32, Matheus Cunha conduziu em contra-ataque e tocou para Rodrygo, que rolou para David Neres, mas o camisa 11 cruzou errado. Já aos 37, Matheus Cunha partiu em velocidade e, ao entrar na área, mandou de canhota por cima do gol. E, aos 39, Ahmed Saied ajeitou e bateu de canhota. O goleiro Daniel Fuzato espalmou para escanteio.

Lyanco, ex-zagueiro do São Paulo, foi titular nos dois jogos da seleção brasileira olímpica (Ricardo Nogueira/CBF)
Lyanco, ex-zagueiro do São Paulo, foi titular nos dois jogos da seleção brasileira olímpica (Ricardo Nogueira/CBF)

Virada do Egito na 2ª etapa

O segundo tempo começou, mas a seleção brasileira olímpica não voltou para campo. Na primeira chegada o Egito igualou o marcador. Aos três minutos, o ala direito Karrem Eleraky, camisa 13, apareceu sozinho na área e, bem posicionado, marcou de cabeça após cruzamento do lado esquerdo.E a virada dos donos da casa não demorou.

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Aos 11, o zagueiro Gabriel Magalhães perdeu a bola no meio de campo. Akram Tawfik partiu em velocidade pela direita e rolou para Ahmed Rayan virar o jogo para o Egito ao tocar de pé direito na saída de Daniel Fuzato. 2 a 1. Melhor em campo na segunda etapa, o Egito chegou ao ataque mais uma vez e criou outra chance clara aos 15.

Ammar Ahmed passou pelos defensores brasileiros dentro da área e chutou forte de canhota. Daniel Fuzato fez uma grande defesa para salvar a seleção brasileira olímpica. Aos 28, Caio Henrique avançou pela esquerda e rolou para trás para Maycon que, na entrada da área, bateu de canhota por cima do gol.

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Já aos 32, a melhor chance para empatar. O atacante Rodrygo recebeu do volante Marcos Antônio dentro da área. O camisa 7 ajeitou para a canhota e mandou na rede pelo lado de fora. Por fim, aos 40, David Neres recebeu de Rodrygo na entrada da área e chutou, mas a bola subiu demais na última chance de empate da seleção brasileira olímpica.

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