Uma convocação para representar a seleção feminina de futebol sempre terá um enorme significado. Um exemplo é a escolha da técnica Pia Sundhage pela a atacante Adriana, que comemora a chance após perder a chance de disputar a Copa do Mundo ano passado por conta de uma grave lesão.
Convocada para fazer parte do plantel que foi à França, a atleta viu a chance ruir após romper o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo. Agora, 16 meses depois do corte, Adriana volta à seleção pela primeira vez e celebra, mesmo que seja apenas para um período de treinos sem partidas oficiais.
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“Representa muito, é um grande recomeço para mim. Foi um momento muito difícil. Foquei na minha recuperação para ter essa nova oportunidade. Graças a Deus, pelo momento que estou vivendo no Corinthians, com apoio da comissão e das atletas, consegui ter um bom desempenho e voltar à seleção”, declarou Adriana.
Contato com Pia
Além do regresso da atacante com a camisa da seleção feminina de futebol, a convocação marca o primeiro contato entre Adriana e a técnica Pia Sundhage, que já deixou uma boa impressão para a sua nova comandada.
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“Ela deixa a gente super à vontade, transmite a experiência da carreira vitoriosa dela e passa confiança para irmos bem nos treinos. Pelo que as meninas me passaram, não é diferente nos jogos. Estou feliz, confiante e tranquila para mostrar meu trabalho a ela e à comissão”, completou.
Bruna Benites
Por conta da pandemia, a treinadora convocou apenas atletas que já atuam em território nacional, o que culminou em muitas novas caras no plantel. Segundo a atleta mais experiente do grupo, a zagueira Bruna Benites, do Internacional, as novidades têm demonstrado que o Brasil possui um futuro bastante promissor.
“Temos um belo futuro pela frente. Quando as atletas chegam aqui, mesmo sendo a primeira vez, não estranham tanto. Todas elas estiveram à vontade. Tivemos um nível altíssimo logo no primeiro treino. As novatas foram muito bem. Acho que isso será cada vez mais constante, a melhora da intensidade do jogo no Brasil e, consequentemente, a gente melhora o nível da seleção brasileira também”, disse Bruna, que esteve na seleção feminina que representou o país nas Olimpíadas de Londres e do Rio de Janeiro.
