Substituta de Aline Pellegrino, que irá trabalhar na CBF como coordenadora de competições, na FPF (Federação Paulista de Futebol), Ana Lorena Marche falou pela primeira vez após ter assumido o cargo de diretora do futebol feminino dentro da entidade estadual.
“Vai ser um desafio e tanto. Já é um desafio dentro dos clubes, principalmente nos que tem o futebol feminino com tanta ligação com a prefeitura. A gente quer ajudá-los cada vez mais e quando a gente vai melhorando nosso produto, dando visibilidade, eles vão profissionalizando”, declarou a dirigente.
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Contratada pela FPF no final de 2019, quando assumiu a coordenação do futebol feminino, Ana Lorena vinha atuando ao lado de Aline Pellegrino na busca de seguir o processo de crescimento da modalidade no estado de São Paulo.
Planos para o futuro
Na coletiva de apresentação, a dirigente elogiou o trabalho que vinha sendo conduzido pela ex-jogadora e deu detalhes de seus planos para o período no cargo.
“Esse ano, teríamos o (Paulista) sub-15, mas veio a pandemia. No ano que vem, se tudo melhorar e tivermos segurança, pretendemos realizar o sub-15 e aumentar os festivais das categorias menores, para que possamos atingir mais lugares no estado, e que elas (meninas) não tenham o festival em só uma ou duas datas no ano. Queremos, também, conversar com as escolas e o governo estadual. São parcerias interessantes para massificar o futebol feminino, ensinar as meninas a gostarem mais de futebol”, projetou.
Ana Lorena chegou à FPF após ter sido peça fundamental do projeto vitorioso do futebol feminino do Ferroviária, iniciado em 2017. Na equipe de Araraquara, a cartola chegou para mudar a estrutura, deixando a administração para o clube e não mais para a prefeitura.
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Além disso, assinou a carteira das atletas, comissão técnica e introduziu as categorias de base, criando uma ligação com a equipe principal. Com isso, a equipe se fortaleceu e conquistou títulos, incluindo o bicampeonato do Campeonato Brasileiro, em 2019, diante do Corinthians.
