Há exatamente um ano atrás, a seleção brasileira de futebol feminino dava um passo importante. Em 30 de junho de 2019, a vitoriosa Pia Sundhage foi apresentada como a nova técnica da equipe nacional, substituindo Oswaldo Alvarez, o Vadão, no comando.
De lá para cá, Pia comandou a seleção feminina em 11 jogos, somando seis vitórias, três empates e uma derrota, totalizando mais de 66% de aproveitamento. Com o desempenho, o Brasil voltou ao Top 10 no Ranking da Fifa, ocupando, assim, a oitava posição atualmente.
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Neste um ano de trabalho, ela convocou 46 atletas e, destas, 43 foram a campo. E mais do que isso, já começou a implantar seu estilo de jogo, claramente visível dentro das quatro linhas.
“Ela sempre exaltou esse talento nato do futebol que nós temos, a habilidade, o um contra um, o drible. E ela quer que a gente some isso com a parte tática e física, porque acha que essa junção vai fazer com que a seleção brasileira evolua ainda mais”, disse a lateral esquerdo da seleção, Tamires, em entrevista recente ao Olimpíada Todo Dia.
“É futebol, trabalho em equipe, trabalho duro. É desafiador e também muito divertido. Eu estou entre pessoas inteligentes, fiz novos amigos, e me senti abraçada e aceita no Brasil como uma mulher sueca que ama futebol. Eu tenho jogadoras experientes e técnicas. E além disso, estou com pessoas acolhedoras. Eu de verdade acredito que podemos ter uma postura positiva para o futebol feminino e espero fazer a diferença. Por isso, eu sou muito grata”, celebrou Pia.
De olho no futuro
Pia Sundhage, no entanto, já está de olho no próximo ano, mais precisamente, nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020. E ninguém melhor do que ela para conduzir a seleção brasileira de futebol feminino à inédita medalha de ouro, já que esteve nas últimas três finais olímpicas, conquistando duas vezes a medalha dourada.
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“Daqui a um ano, estaremos competindo pela medalha de ouro na Olimpíada. Nós vamos estar preparadas. Eu, minha comissão técnica e as jogadoras brasileiras. Nós iremos dar o nosso melhor, eu prometo. Eu já estive em uma final olímpica antes com a Seleção dos Estados Unidos e da Suécia e adoraria voltar com a ajuda dos meus novos amigos”.