Marcar gols é a alegria de todo atacante e, quando é em um clássico, o gostinho é especial. Pelo menos na visão da atacante Gláucia, do São Paulo, que, em live com Aline Pellegrino, não escondeu o peso que um jogo desse pode ter para o atleta no futebol feminino.
Relembrando os gols que marcou contra o Corinthians na estreia do Campeonato Brasileiro de 2019, Gláucia brincou sobre os confrontos com o rival alvinegro. Para ela, jogos grandes são diferentes.
“Eu só faço gol no Corinthians, adoro fazer gol no Corinthians (risos). Não sei o dia de amanhã, posso um dia jogar no clube, mas não é isso. O clássico te dá um gosto muito maior, parece. Não que você não jogue todo jogo igual, mas é clássico. Você já começa a ficar nervosa bem antes. Na abertura do Campeonato ano passado, marquei dois gols contra o Corinthians.”
Neste ano, já atuando pelo São Paulo, Gláucia foi autora de um dos gols da vitória sobre o Corinthians pelo Brasileirão de futebol feminino, que acabou tirando a invencibilidade histórica da equipe alvinegra, de 48 jogos.
Com gols de Gláucia e Duda, o @SaoPauloFC venceu o @SCCPFutFeminino por 2 a 0! Os melhores momentos do jogo, você confere aqui!#BrFemininoNoTwitter pic.twitter.com/UmpP5hXlx4
— Brasileirão Feminino (de 🏡) (@BRFeminino) February 29, 2020
“Me cobrava muito”
Ainda sobre o jogos, ela fez questão de destacar toda sua trajetória no Santos até ser titular naquele jogo, falando sobre os treinos, inseguranças e que, naquele dia, não estava 100% fisicamente.
“Comecei na reserva e eu me cobrava muito. Treinava de manhã e de tarde e a Emily exigia muito. Num jogo com o sub-15 masculino do Santos, ela me colocou e eu marquei um gol no meio de campo e senti que poderia mudar ali. Aí a Emily começou a me dar espaço e fui ficando mais segura, comecei a entender a importância que eu tinha no grupo, o que eu podia fazer e as coisas foram acontecendo”, disse, na live realizada na terça-feira (7).
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“Quando chegou nesse jogo contra o Corinthians, eu tava com dor e falei para ela. Era a estreia e eu tinha que jogar. Fiz a partida toda com spray onde doía. E, mesmo com isso, eu marquei os gols. Ela até brincou comigo falando que, se 70% eu já estava assim, imagina 100%.”