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Pia Sundhage troca figurinhas com time da Ferroviária

Técnica da seleção brasileira debateu o futebol feminino com atletas e comissão do time paulista atual campeão brasileiro e vice da Libertadores

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Pia Sundhage em videoconferência com atletas e comissão técnica da Ferroviária (divulgação/Ferroviária)

A técnica da seleção brasileira de futebol feminino, Pia Sundhage, participou nesta quarta-feira (20) de um debate por meio de videoconferência com atletas e representantes da comissão técnica da Ferroviária. Elas trocaram figurinhas sobre a modalidade no Brasil e fora dele.

O time paulista é o atual campeão brasileiro, vice da Libertadores e até no início de fevereiro era o líder do ranking nacional.

Além de Pia Sundhage, estiveram na conversa as auxíliades da sueca Lilie Persson e Beatriz Vaz.

“Quando falamos sobre o nível internacional de jogo, um futebol muito competitivo, precisamos pensar em algumas coisas. Temos que colocar em nossa cabeça a nossa capacidade de resiliência, de fazer algo novamente e melhorar”, disse a treinadora da seleção brasileira de futebol feminino.

Quatro áreas

Já a auxiliar Lilie comentou sobre quatro áreas que precisam ser trabalhadas. “Tem a parte técnica, e o brasileiro é diferenciado nisso, ele se destaca. Tem a parte tática e a importância da leitura de jogo, e essa leitura deve acontecer no momento de ataque, defesa transições… importante estar atento em todos os momentos. Tem a importância do condicionamento físico, para ter intensidade, alto nível. E a última área é a parte mental, sobre competirmos com nós mesmos, resiliência, persistência. Se queremos jogar em alto nível, precisamos pensar nessas quatro variáveis”

Depois da apresentação, as atletas e comissão técnica da Ferroviária iniciaram as perguntas com o auxílio de Beatriz Vaz, ajudando como intérprete. A videoconferência levou cerca de uma hora e meia.

Em uma das respostas, Pia Sundhage falou como tenta extrair o máximo do futebol brasileiro. “Precisamos entender o estilo que jogamos, que maneira o futebol brasileiro vem jogando. Posso trazer a mentalidade vencedora das americanas e a organização das suecas, mas não posso tirar o que as brasileiras têm de melhor. Precisamos entender isso e passar a informação da melhor maneira para que as atletas consigam ter o melhor aproveitamento. E entender que a sua responsabilidade é para trazer o melhor para o grupo. O fundamental é pensar no grupo”, afirmou.

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Conteúdo de qualidade

Segundo Carolina Melo, coordenadora do futebol feminino da Ferroviária, conversar por videoconferência com a técnica da Seleção Brasileira e suas auxiliares tem grande importância para o elenco Afeano. “Além da conhecer um pouco melhor a técnica da Seleção, tivemos a oportunidade de absorver um conteúdo de muita qualidade, tanto no aspecto futebolístico quanto cultural. E todas as atletas e integrantes da comissão estavam presentes, participando e empenhadas em aprender. Isso mostra que o nossa equipe permanece focada”, afirmou.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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