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Golaço contra o Japão foi o primeiro de Camilinha pelo Brasil

Camila entrou no segundo tempo do jogo contra o Japão pela estreia do Torneio das Nações. Foi a segunda substituição de Emily Lima na Seleção Brasileira Feminina e, em seus primeiros cinco minutos em campo, recebeu a bola livre na entrada da grande área e caixa. Um golaço, que garantiu o empate de 1 a 1 para o Brasil.

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Este foi o primeiro gol da jogadora com a camisa da Seleção e muito cobrado pela treinadora. No treino e na reunião antes da partida, Emily conversou com Camila para ela jogar à vontade, fazer o que ela faz no Orlando Pride, chutar quando tiver oportunidade. E assim saiu o gol.

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– Eu conversei com ela. Mostrei para ela que ela pode fazer. O gol foi muito parecido com o que ela marcou pelo Orlando uns jogos atrás. Antes de a Camila entrar, falei de novo. Esse chute é característica dela. Foi muito importante para a equipe ela ter marcado e foi um gol muito bonito, indefensável – explicou a treinadora.

Com a aprovação de Marta, sua companheira de clube, Camila comemora seu primeiro gol. Uma pintura que garantiu um ponto para a Seleção Brasileira no Torneio das Nações, nos Estados Unidos.

– Estou muito feliz em ter feito o gol e pelo jeito que foi. Eu fiz um bem parecido pelo Orlando Pride, e a Emily me pediu para que fizesse aqui na Seleção o que tenho feito no clube. A Marta também me pede isso, como jogamos juntas no clube e na Seleção, já nos conhecemos. E é muito bom ter essa confiança delas – analisou a camisa 20 do Brasil.

Destaque também no gol


Bárbara é uma das líderes da Seleção Brasileira Feminina. Aos 29 anos, com duas Copas do Mundo e três Jogos Olímpicos, é uma das mais experientes da equipe da treinadora Emily Lima. Na estreia do Brasil, pelo Torneio das Nações, a camisa 1 foi escolhida para ser a capitã.

– É uma honra ser capitã, acho que a cobrança aumenta, mas é natural. Eu sempre falo muito e oriento muito dentro de campo. Acredito que a Emily vá fazer um rodízio entre as jogadoras experientes, o que é muito importante para todas nós – analisou a goleira.

A faixa não alterou o desempenho da goleira, que vem fazendo bons jogos pela Canarinho: Bárbara fez belas e importantes defesas, que evitaram que o Japão ampliasse o placar, e deixando tudo igual: 1 a 1.

– Nunca é bom sofrer gol. Mas acho que a gente conseguiu se recuperar, pude fazer umas defesas importantes para o grupo. Agora é pensar nos Estados Unidos. Acho que a Emily já observou o que precisamos melhorar e, com certeza, no próximo treino vamos trabalhar em cima disso – concluiu a camisa 1.

Emily não gosta do empate na estreia

 

O empate de 1 a 1 da Seleção Brasileira Feminina com o Japão, pela estreia do Torneio das Nações, não foi o esperado e o desejado pela comissão técnica e pelas jogadoras. Entretanto, foi um bom resultado para demonstrar o equilíbrio da partida no CenturyLink Field, em Seattle.

A treinadora Emily Lima analisou o desempenho das equipes: elogiou suas jogadoras, pelo que apresentaram em campo em pouco tempo de trabalho; elogiou a obediência tática das japonesas, tanto ofensiva quanto defensivamente; e ressaltou o que precisa ser melhorado para o confronto contra as americanas – o próximo válido pelo torneio.

– Tudo que aconteceu no jogo nós mostramos para as nossas jogadoras. Foi uma partida muito rápida, de um, dois toques. A seleção japonesa é muito obediente taticamente, tanto na parte ofensiva quanto na defensiva. Sofremos o gol por um erro de linha, mas vamos consertar para o próximo jogo.

O próximo adversário é os Estados Unidos, no domingo (30), às 17h (21h de Brasília), no Qualcomm Stadium, em San Diego.

– O empate com o Japão foi ruim, foi um jogo equilibrado. Agora precisamos estudar mais os Estados Unidos para o jogo de domingo. Até lá, é descanso e trabalho – concluiu Emily.

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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