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Futebol

Pia analisa estreia da Seleção Feminina diante da Holanda

Quase seis anos depois, as equipes voltam a se enfrentar pelo Torneio Internacional da França.

Jogadoras do Brasil realizaram apenas um treino tático antes do jogo contra a Holanda (Crédito: A2M/CBF)

Chegou a hora da Seleção Feminina de Futebol fazer sua estreia na temporada 2020. Nesta quarta-feira (4), as brasileiras entram em campo contra a Holanda pelo Torneio Internacional da França. As equipes voltam a se enfrentar quase seis anos após o último confronto.

Nesta terça-feira (3), em Valenciennes, o grupo realizou o único treino visando a partida com as holandesas. A técnica Pia Sundhage comandou uma atividade tática, já esboçando o que espera da equipe para a estreia e aproveitou para afinar algumas jogadas ensaiadas.

Para a sueca, o confronto com a Holanda será um grande teste para o Brasil. A sueca destacou os aspectos ofensivos das adversárias que, segundo ela, exigirão qualidade do setor defensivo brasileiro.

“A Holanda jogou a final da Copa do Mundo, isso já diz muito. É um time muito bom, a técnica está fazendo um bom trabalho. Teremos algumas situações de jogo de um contra um, elas atuam muito pela lateral do campo e fazem muitos cruzamentos. Espero que elas nos deem chances de contra-ataque. As holandesas dão espaço no meio do campo e, às vezes, em frente a linha defensiva. Claro que tudo é uma questão de estar no lugar certo na hora certa e estarmos na mesma página. Se soubermos tomar a melhor decisão na hora certa será um bom jogo para nós”, analisa Pia.

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Como nos Jogos Olímpicos de Tóquio apenas 18 atletas podem ser inscritas, Pia diz que o ideal seria levar jogadoras que atuam em mais de uma posição.

“Estamos fazendo alguns testes. Nós da comissão técnica pensamos em ter três diferentes escalações neste torneio porque queremos dar oportunidade para as jogadoras. Ao invés de jogarem apenas os últimos 20 minutos, talvez elas possam atuar todo o jogo porque precisamos de algumas respostas. Mas não apenas isso, queremos encontrar jogadoras que atuam em diferentes posições. Só teremos 18 jogadoras nas Olimpíadas e espero levar apenas seis defensoras. Então precisamos de um plano, caso algo aconteça. Isso é o que iremos testar nesses três jogos”, destaca.

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