A Seleção Olímpica concluiu a fase de treinamentos na Granja Comary, nessa terça-feira (14), com a goleada contra a Portuguesa. Agora, a missão é carimbar o passaporte para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Para isso, a equipe comandada pelo técnico André Jardine precisa garantir uma das duas vagas que estarão em disputa no Pré-Olímpico disputado na Colômbia.
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O Brasil estreia na competição no domingo (19), às 22h30, contra o Peru. O técnico André Jardine falou pela última vez com a imprensa e tirou todas as dúvidas. Quem será o substituto de Walce? Pedrinho ou Reinier? Como está a equipe? Assista ao vídeo ou leia abaixo!
Substituto para Walce
“A gente lamenta muito. Eu quero aqui também mandar um grande abraço ao Walce. É um atleta que tem uma postura impecável, um nível de profissionalismo exemplar, um dos líderes da nossa equipe. A gente lamenta demais. E a gente está tentando pensar com calma, já que a gente tem o prazo até um dia antes da estreia para fazer essa substituição. Analisando bem as opções que a gente tem. Atletas de bom nível, que estão de férias ou estão voltando. Enfim, estamos pesando bem. Com certeza essa definição deve sair amanhã ou depois de amanhã. Onde a gente vai anunciar o substituto.”
Pedrinho X Reinier
“É uma disputa de altíssimo nível. Pedrinho fez jogos em altíssimo nível com a gente desde Toulon. É um atleta que nos encantou naquela competição e, depois, nos amistosos confirmou a qualidade que tem. É um meia canhoto, um meia leve, um meia que infiltra muito, da muita assistência. E o Reinier já é um dez que acaba jogando um pouco mais perto do gol. E, por isso, acaba, geralmente, participando de lances decisivos. A escolha dele vir para a Seleção Olímpica foi muito em cima dessa característica. A gente queria ter um camisa 10 com essa característica de gostar da zona de definição. Da assistência. Do gol. E, a partir de agora, é dor de cabeça daquelas boas que o treinador tem. E, com certeza, os dois vão ser importantíssimos para a caminhada podendo, inclusive, jogar juntos, não vejo problema nenhum”.
E a estratégia de preparação, Jardine?
“Eu tenho certeza que a equipe está preparada. A gente em relação a outras Seleções, provavelmente, é a que mais fez amistosos durante o ano; contando com o Torneio de Toulon seguramente é a que mais tem jogos. A gente entendeu que nesse período de preparação nosso, que não foi longo em virtude das férias e tudo que acarretaria a gente ter um período maior de treinamento, a gente entendeu que era importante ter jogos de um nível um pouquinho inferior pra poder justamente treinar todo mundo, poder colocar todo mundo no mesmo nível, dar aquela confiança pra equipe. Foi importante a gente vencer esses dois jogos (treino contra o Boa Vista e a Portuguesa) jogando bem. Com certeza, o crescimento vai ser dentro da competição ainda maior, porque os jogos vão ser cada vez que passar, ainda mais, decisivos. E a gente também vai ganhando condicionamento de todos os aspectos, especialmente o aspecto físico. E a gente ainda percebe os atletas buscando esse condicionamento. A gente espera ver a equipe, talvez, no seu nível ideal. Chegando no quadrangular final. Provavelmente todos os atletas no seu auge. E a gente vai colher o que tem de melhor de preparação,” crava Jardine.
Adversários
“Talvez a nossa equipe seja a que tenha mais jogos então, possivelmente, os nossos adversários nos estudaram muito. Mas a gente já tem o material já. Especialmente do Peru (estreia, domingo (19), às 22h30) e Uruguai que são os dois primeiros jogos. E eu acredito que a partir dali a gente vai ter os próprios jogos da competição vão ser sempre os principais jogos para a gente observar e ver, realmente, como cada Seleção está e aquilo que pode apresentar. É uma característica que não prejudica em nada nossa capacidade de analisar os adversários preparar sempre uma estratégia pontual para cada jogo mais acertada possível”.
Jardine e as conversas especiais com o elenco
“A gente tem feito aqui. Ontem tivemos uma conversa com o (Leonardo) Gaciba importantíssima falando sobre arbitragem e lá a gente quer, com certeza, mobilizar ainda mais. Apresentar bem toda a competição pros atletas para eles entenderem como funciona em todos os aspectos. Os nossos adversários e motivar ainda mais. Talvez nem precise motivar mais, mas a gente percebe eles muito engajados na causa, mas, com certeza, a gente vai fazer tudo que a gente puder fazer pra atingir um nível de mobilização e motivação máximo. Entendendo a importância do que a gente está disputando a partir do dia 19,” conclui.