No segundo amistoso em Recife, a Seleção Olímpica do Brasil enfrentou o Japão, na Arena Pernambuco, nesta segunda-feira (14). Em partida de poucas oportunidades, os japoneses contaram com a sorte e conseguiram a vitória por 3 a 2.
O jogo começou com o Brasil dominante. Mantendo a posse de bola no campo de ataque, a Seleção Brasileira ditou o ritmo nos primeiros minutos da partida e conseguiu marcar logo aos 13. Depois de um lançamento na área, Mateus Cunha sofreu falta ao tentar finalizar e o pênalti foi marcado. Na cobrança, o camisa nove chutou no canto direito rasteiro do goleiro e abriu o placar.
Com a desvantagem no placar, o Japão tentou sair mais do campo de defesa. No começo, na base os chutões, a seleção japonesa apostou na velocidade de seus atacantes, sem conseguir tanto sucesso. Depois, usando mais as pontas do campo, os japoneses tentaram usar mais o toque de bola e alcançaram o gol. Após jogada pela direita, Ao Tanaka recebeu na entrada da área e finalizou, a bola desviou em Douglas Luiz e tirou todas as chances do goleiro o Brasil, empatando o duelo.
Na reta final da primeira etapa, o Brasil voltou a ter todo o domínio da posse de bola e o Japão se limitou a defender. Com isso, o placar foi em igualdade para o intervalo.
No segundo tempo o jogo mudou. Apesar de ter a posse de bola nos primeiros minutos, o Brasil não conseguiu levar perigo ao gol do Japão. Aos poucos, os japoneses foram atacando mais, até que o segundo gol saiu. Aproveitando o erro de saída de bola brasileiro, Ao Tanaka aproveitou a sobra na entrada da área e finalizou de primeira, o chute desviou em Lyanco e deixou o goleiro brasileiro sem chances de defesa, colocando 2 a 1 no placar.
O Brasil sentiu a virada. Sem conseguir manter a posse no campo de ataque, a Seleção Brasileira não levava perigo ao Japão e sofreu o terceiro gol. Aos 23, Nakayma recebeu na ponta direita, ajeitou e finalizou firme, o goleiro brasileiro saiu um pouco tarde para o lance e os japoneses abriram 3 a 1.
Precisando do gol, o Brasil teve dificuldades para se organizar. Deois de algumas alterações, a equipe passou a apostar nos ataques na base do abafa e conseguiu descontar. Após bola levantada na área, a arbitragem marcou pênalti por um toque de mão da defesa japonesa. Na cobrança, Pedro cobrou forte, estufando a rede, e fez o 3 a 2.
