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“A maior pressão é vestir a camisa da Seleção”, avalia Jardine

Pressão? Lutando por vaga em Tóquio 2020, Brasil chega ao novo ciclo sendo o atual campeão olímpico no futebol masculino, algo que jamais havia acontecido

Seleção Brasileira sub-20
Lucas Figueiredo/CBF

Pela primeira vez na história, o Brasil é o atual campeão olímpico no futebol masculino. Depois da medalha de ouro conquistada no Rio de Janeiro 2016, a expectativa é de que o resultado obtido há pouco mais de três anos prossiga neste novo ciclo. E o país iniciou a trajetória de maneira positiva. Logo após a vitória sobre a Colômbia na noite da quinta-feira (06), o técnico André Jardine e o volante Douglas Luiz deram entrevista coletiva no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, e avaliaram a pressão para manter a herança dourada.

Desde que assinou contrato para dirigir a Seleção Olímpica, Jardine registra bom retrospecto até aqui. Em junho, na França, a equipe teve campanha incontestável no tradicional Torneio de Toulon e faturou o título da competição – o sexto em nove finais disputadas. Na ocasião, superou o Japão nos pênaltis para ficar com a taça. Agora, o planejamento gira em torno da briga por vaga para Tóquio 2020.

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“A maior pressão que existe é a pressão de vestir a camisa da Seleção, de saber que todos nós temos que desempenhar, provar e mostrar o porquê estamos aqui. A Seleção é feita pelos melhores, é feita para quem tem competência em todas as áreas, em todos os quesitos. Essa é a maior pressão. É a pressão interna que a gente se coloca, de a cada jogo provar o porquê estamos aqui’, disse o treinador de 39 anos.

Antes de disputar o Pré-Olímpico da Colômbia em janeiro, que leva aos Jogos os dois melhores colocados, a Seleção Brasileira ainda terá desafios pela frente. Primeiramente, pega o Chile na próxima segunda-feira (09) para fechar a série de amistosos deste mês. Já na sequência, o elenco encara outros dois amistosos em outubro, além de um quadrangular na Espanha em novembro. O calendário puxado será fundamental para ajustar os últimos detalhes.

“Pressão não, mas uma responsabilidade a mais. Nós sabemos o quanto é importante manter esse legado da Olimpíada. Estamos preparados, trabalhando bem. O Jardine está de parabéns com o trabalho que vem sendo feito. Estamos conseguindo entender bem. O grupo e a comissão técnica estão de parabéns”, comentou Douglas Luiz, capitão na última partida e uma das principais referências técnicas entre os convocados.

Ao longo da história dos Jogos Olímpicos, o Brasil tem no currículo um ouro (2016), três pratas (1984, 1988 e 2012) e dois bronzes (1996 e 2008).

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