A carreira de treinadora de futebol profissional da Emily Lima mudou no final de 2016 ao receber um convite da CBF. A então treinadora do São José/SP aceitou o desafio de comandar a Seleção Brasileira Feminina de Futebol, e antes mesmo de chegar à seleção, Emily já se aprimorava para contribuir no desenvolvimento do futebol.
O primeiro curso concluído pela treinadora fora a Licença B, voltado para categorias de base, em outubro do ano passado. Nele, ela conheceu Guilherme Giudice e, assim que assumiu o cargo, o convidou para ser o auxiliar técnico da Seleção Brasileira.
– Do curso da Licença B foi onde eu conheci o meu assistente hoje, o Guilherme. Então é muito legal, você acaba conhecendo muita gente, você vê qual é o perfil da pessoa que você quer ao seu lado. Então o Guilherme encaixou e na primeira oportunidade que eu tive, eu o chamei para trabalhar comigo e está tudo dando certo – revelou Emily Lima, que trabalhava com o Guilherme no São José, porém a aproximação aconteceu após a participação dos profissionais na Licença B. Ambos cursam a Licença A no momento.
Dividida em módulo verde e amarelo, Emily Lima iniciou a licença no módulo amarelo devido aos compromissos com a seleção, e concluirá o curso em dezembro deste ano. Engana-se quem acha que a treinadora irá descansar após garantir mais um certificado. Emily Lima já pensa na Licença PRO, último curso de qualificação para treinadores profissionais de futebol, e depois irá continuar estudando as novidades da modalidade.
– A importância do curso é de conhecimento. A gente tem que conhecer e aprender mais sobre o futebol. E quando a gente terminar a Licença A e ir para a PRO, e terminar, a gente vai aprendendo sobre o futebol. A gente pega professores renomados e eles sempre frisam que nós estamos aprendendo e isso é muito bacana. O aprendizado sobre o que a gente ama é incrível.
Emily também ressaltou o trabalho feito pela CBF na evolução do futebol feminino nacional e as mudanças feitas no Campeonato Brasileiro Feminino, que buscam tornar a modalidade mais competitiva.
– A ajuda que a CBF vem dando à modalidade, de ter os campeonatos nacionais, tanto a Série A-1 quanto a Série A-2. E ai vem a evolução da modalidade no país, é fazer as competições e ter os clubes para que as coisas aconteçam, e o principal que são as atletas – disse a técnica da Seleção Feminina.