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Futebol

Seleção feminina para no Chile e perde final nos pênaltis

Brasil perde para o Chile a primeira final disputada sob o comando da técnica Pia Sundhage

Mauro Horita/CBF

*No Estádio do Pacaembu, Giovana Duarte –Após golear a Argentina por 5 a 0 na estreia de Pia Sundhage, a seleção feminina voltou ao Pacaembu neste domingo para a final do Torneio Uber Internacional de Futebol Feminino. As brasileiras mediram forças contra o Chile, que venceu a Costa Rica por 1 a 0, também na quinta-feira. No final, 0 a 0 no placar e vitória das chilenas nos pênaltis.

A primeira final de Pia Sundhage no comando da seleção feminina foi com emoção! A partida começou debaixo de chuva e com um Brasil disposto a fazer o resultado na primeira etapa, mas o sistema defensivo do Chile dificultou as tentativas das jogadoras brasileiras.

Já na segunda etapa, apesar do jogo morno, o Brasil não deixou de criar oportunidades mas a dificuldade em acertar o último passe era evidente. Os 16.812 torcedores (15.047 pagantes) que compareceram ao Pacaembu, apoiaram as brasileiras a todo instante.

No entanto, com o empate por 0 a 0, a decisão foi para as penalidades máximas. As chilenas saíram vencedoras do confronto, já nas cobranças alternadas. O placar final foi Brasil 0 (4) x (5) 0 Chile.

No duelo pelo terceiro lugar, a seleção da Costa Rica garantiu o terceiro lugar após vencer as Argentinas por 3 a 1.

O jogo

Pia iniciou a final com uma escalação diferente em relação a da primeira partida, contra a Argentina. Em campo, diante do Chile estavam: Aline Reis, Fabiana, Bruna Benites, Mônica e Joyce; Aline, Andressa Alves, Formiga e Debinha; Beatriz e Millene.

A partida começou com chuva forte no Pacaembu. A primeira chance veio logo nos primeiros minutos: Bia pegou de primeira e forçou Endler a fazer uma grande defesa. O campo com algumas poças complicou a vida de ambas as equipes, dificultando as jogadoras em carregar a bola.

Aos poucos, as brasileiras foram pressionando a equipe adversária. Aos 14 minutos, Formiga fez bom cruzamento na linha de fundo após o lançamento de Joyce. Dois minutos mais tarde, a goleira Engler quase deixou a bola escapar nos pés da atacante Millene. Outra chance da equipe brasileira veio aos 25, quando Soto segurou Andressa Alves, levando cartão amarelo; a camisa 7 do Brasil cobrou a falta, mas não criou grandes dificuldades para a goleira chilena.

Aos 29, Beatriz avançou pela direita e soltou uma bomba de fora da área, mas a bola foi pra fora. A resposta chilena veio em seguida: Lara bateu, também de fora da área, fazendo com que Aline Reis realizasse uma linda defesa.

Após a chuva dar uma trégua e as poças do gramado do Pacaembu cessarem, as brasileiras aceleraram o ritmo dentro de campo com a entrada de Ludmilla, mas não estavam tendo facilidade para furar a zaga chilena. Aos 44, em escanteio cobrado pelo Brasil, a bola sobrou para Formiga, que manda para o fundo da rede; no entanto, a árbitra já havia paralisado a partida.

Na segunda etapa, com menos chuva, Pia voltou com mais duas alterações: Luana, no lugar de Aline, e Chu no lugar de Millene. Logo no início, aos 5 minutos, Chu bateu forte e com perigo de fora da área, mas sobrou para Engler realizar a defesa. Andressa Alves cobrou falta perigosa, aos 12; aos 15, Fabi deixou a camisa 7 sozinha mas, novamente, a goleira do Chile estava esperta. Em seguida, a meia Andressa Alves deixou o campo para a entrada da atacante Raquel. A melhor chance brasileira veio aos 32: Bia levantou na área, a bola passou por todo mundo e quase enganou a goleira adversária, que só pôde acompanhar o lance. A resposta das chilenas veio em cobrança de falta de Lara, pelo lado esquerdo; as chilenas quase abriram o placar.

Aos 45 da segunda etapa, o Brasil voltou a pressionar as adversárias: Chú desviou de cabeça, Ludmilla chutou, a bola bateu na zaga, mas saiu pela linha de fundo; mas nada feito: a decisão teve de acontecer nos pênaltis.

Raquel perdeu a primeira cobrança; Mônica, Chú, Bia converteram as seguintes, mas Luana bateu para fora.

Pelo lado chileno, Lara cobrou bem a primeira; já na segunda, Aline Reis chegou a pegar a cobrança de Balmaceda, mas a bola foi para o fundo da rede. Hidalgo converteu o terceiro para o Chile, mas Aline Reis não permitiu que Pardo e Engler marcassem os últimos.

Nas alternadas, Bruna mandou por cima do gol e, por sorte, Aline Reis fez mais uma defesa. Fabi cobrou com classe e assinalou mais uma para as brasileiras e Aedo manteve as chilenas vivas na disputa. Na última cobrança brasileira, Joyce pegou mal na bola e perdeu, mas a chilena Toro não desperdiçou a chance e converteu o pênalti que garantiu o título para o Chile.

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