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Futebol

Bárbara chega à quarta Copa do Mundo e iguala marca de Andreia

Goleiras são recordistas vestindo a camisa do Brasil em Copas do Mundo Feminina. Bárbara participou dos Mundiais de 2007, 2011, 2015 e, disputará edição de 2019

Assessoria CBF

Aquela velha máxima sempre é real: goleira é aquela que chega primeiro no treino e sai por último. É bem verdade que essa história se repete em todas as sessões de treinamento. Há alguns anos, mais precisamente quinze, Bárbara repete essa rotina vestindo a camisa da Seleção Brasileira na Copa do Mundo Feminina.

Com a Copa do Mundo da França, a goleira natural de Recife (PE) irá igualar uma marca histórica. Assim como Andréia Suntaque, Bárbara chegará a quatro participações em Mundiais, um recorde no futebol feminino. Ao longo da carreira esteve presente em 2007, 2011, 2015, e agora, em 2019.

– Eu aprendi muito com a Suntaque, eu pude disputar duas Copas com ela, e agora estou indo para a minha quarta. Ela é uma baita de uma goleira, foi um espelho muito grande para mim. Eu fui reserva dela em duas Copas. Nesta eu vou buscar a titularidade – conta Bárbara.

Além de toda a história com a Seleção Principal, sendo um vice-campeonato em 2007, é uma medalha de bronze, ainda na categoria de base, a lembrança mais forte de uma Copa do Mundo. Em 2006, pela equipe sub-20, Bárbara participou da única conquista do Brasil em um Mundial de base feminino.

– Começou lá em 2006, quando pude disputar a minha primeira Copa do Mundo pela Seleção Feminina Sub-20. Foi muito marcante pra mim, porque a gente conseguiu a medalha de bronze contra os EUA na disputa dos pênaltis. Nós conseguimos trazer a primeira medalha Sub-20 em uma Copa do Mundo. E eu lembro que defendi três pênaltis para sermos campeãs – relembra Bárbara.

Ao lado das companheiras de meta, Aline e Letícia, e sob o comando do preparador de goleiras, Juarez dos Santos, Bárbara se prepara para fazer história na Copa do Mundo da França, seja com a marca de quatro Mundiais ou por vivenciar um momento único de crescimento do futebol feminino.

– Por mais que seja na França a Copa do Mundo, a visibilidade que as emissoras estão dando é muito especial, todos os nossos jogos serão transmitidos pela tv aberta, isso é único. Agora as pessoas irão poder torcer e se sentir mais próximas de nós – finaliza.

1991: Meg e Miriam

1995: Lia e Meg

1999: Andréia Suntaque e Maravilha

2003: Andréia Suntaque e Giselle

2007: Andréia Suntaque, Bárbara e Thais

2011: Andréia Suntaque, Bárbara e Thais

2015: Bárbara, Letícia e Luciana

2019: Aline, Bárbara e Letícia

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