Pela quarta rodada do hexagonal final do Campeonato Sul-Americano sub-20 de futebol, o Brasil enfrentou Equador, na noite desta quinta-feira (06), e não conseguiu sair do 0 a 0.
Em quinto lugar com apenas 2 pontos, a Seleção Brasileira precisa torcer por uma vitória da Colômbia sobre a Venezuela, pela quarta rodada, para ainda ter chances de se classificar para o Mundial da categoria. E ainda torcer por uma derrota da Argentina, da Venezuela e da Colômbia na quinta rodada.
A vaga para o Pan-Americano de Lima já foi perdida. E, diante da atual situação do Brasil, a vaga no Mundial da Polônia está quase perdida.
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Desde o início da competição, a Seleção Brasileira vem sofrendo mais do que se esperava. Na primeira fase da competição, apesar de se classificar com a segunda colocação no grupo A, o Brasil conseguiu vencer somente Chile e Bolívia, que foram as seleções que acabaram eliminadas da competição.
Na fase final, a situação acabou piorando um pouco. Na abertura do hexagonal, o Brasil acabou empatando com a Colômbia, em 0 a 0, perdeu para a Venezuela, que é a atual vice-campeã da categoria por 2 a 0, e na última rodada acabou sendo derrotado mais uma vez, agora por 3 a 2. Com isso, os meninos do selecionado brasileiro estão na lanterna, ao lado dos colombianos.
De acordo com o regulamento do Campeonato Sul-Americano Sub-20, os quatro primeiros colocados da competição se garantem no Mundial da categoria, que neste ano será realizado na Polônia.
O jogo
O Brasil assustou o adversário na primeira etapa, mas também foi ameaçado. Aos 28 minutos, Rodrygo mostrou o cartão de visita e quase abriu o placar em Rancágua, mas a bola do camisa 10 passou rente à trave equatoriana. Dez minutos mais tarde, aos 38, a Seleção conseguiu boa movimentação e toque de bola: Gabriel Menino e Lincoln tabelaram na frente da área, a bola foi para Rodrygo, que bateu de primeira mas acabou mandado para fora. No fim da etapa, aos 43, Phelipe se esticou todo para evitar o que poderia ter sido o gol do Equador antes do intervalo.
O segundo tempo do Brasil foi um pouco abaixo em relação ao primeiro. Na volta do intervalo, o técnico Carlos Amadeu promoveu as entradas de Jonas Toró e Marcos Bahia, nos lugares de Luan Cândido e Ramires. Mais tarde, aos 21, colocou Igor na vaga de Carlos. A Seleção, durante grande parte da etapa final, ficou com a posse de bola, mas pouco ameaçou o rival. Mas quem esteve mais perto de marcar foi o Equador. Aos 34, Plata acertou uma cabeçada no travessão.
Brasil: Phelipe; Emerson, Vitão, Walce e Carlos (Igor); Luan Silva , Luan Cândido (Jonas Toró) e Gabriel Menino; Ramires (Marcos Bahia), Rodrygo e Lincoln.