O Iranduba viveu momentos de aflição neste sábado (25) pela Copa Libertadores de Futebol Feminino. O nervosismo se deu mais na sua partida diante do UAI Urquiza, da Argentina. A equipe precisava da vitória para garantir a classificação, mas só conseguiu arrancar um empate em 1 a 1. No entanto, foi beneficiada pela vitória do Flor de Pátria, da Venezuela, em cima do Cerro Porteño, do Paraguai, por 3 a 0.
O jogo da equipe brasileira contra as argentinas foi marcado por polêmica com a arbitragem. Apesar de melhor no primeiro tempo, o Hulk não conseguiu marcar. Raquel, de cabeça, e Andressinha, de falta, tiveram boas chances.
Na segunda etapa as argentinas conseguiram uma penalidade no começo, em saída errada da goleira Mike. Mariana Larroquete bateu e fez aos 2 minutos. O Iranduba estaria eliminado, então foi com tudo para a pressão. Aos 53 minutos, pênalti sobre Ludmila e que foi convertido por Raquel. Ao final, muita reclamação, mas o Iranduba continuou na frente com os mesmos cinco pontos da equipe argentina.
Flor de Pátria salva o Iranduba
O jeito foi torcer na partida seguinte. O Cerro Porteño, do Paraguai, enfrentaria o Flor de Pátria, da Venezuela, e não podia vencer, pois passaria o Hulk.
O cenário não era muito animador, pois as venezuelanas já estavam eliminadas da competição, mas fizeram valer a honra e ajudaram o Hulk.
A vitória foi categórica e surpreendente por 3 a 0, com gols de Yarita Larez, Joemar Guarecuco e Petra Carebra. Com o resultado, as venezuelanas classificaram o Iranduba. Elas ainda somaram três pontos com a primeira vitória e terminaram a Libertadores na frente do Cerro Porteño por conta do saldo.