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Os maiores cestinhas do basquete masculino olímpico

Oscar Schmidt é disparado o maior pontuador em Jogos Olímpicos, à frente de muitas lendas do esporte

Oscar Schmidt contra o americano Scottie Pippen em 1996 (foto: divulgação)

Oscar Schmidt é uma verdadeira lenda do basquete mundial. Sua carreira é repleta de superlativos.

Um pontuadores mais letais da história, quando se tratam de Jogos Olímpicos suas estatísticas são colossais.

Neste post, apresentamos os maiores pontuadores da história olímpica no basquete masculino. E os números engrandecem ainda mais o gigantismo de Oscar.

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O brasileiro lidera com muita folga: é o único jogador a ultrapassar a marca dos mil pontos, com 1093.

Para se ter uma ideia, o segundo colocado, o australiano Andrew Gaze, tem mais de 300 pontos a menos, com 789.

Oscar se tornou o maior pontuador da história olímpica em 1988, em sua terceira Olimpíada. Até então, o maior cestinha de todos os tempos também era brasileiro: Wlamir Marques, que, com 537 pontos, hoje encontra-se na quarta posição

Bicampeão mundial em 1959 e 1963 e duas vezes medalhista de bronze olímpico em 1960 e 1964, Wlamir jogou toda a carreira sem utilizar cestas de três pontos, que não haviam sido implementadas em sua época – caso contrário, sua pontuação poderia ter sido ainda mais alta.

Outras lendas completam a lista, entre os quais: o espanhol Pau Gasol, três vezes medalhista olímpico e bicampeão da NBA; os argentinos Luis Scola e Manu Ginóbili, principais nomes da geração do país campeã olímpica em 1994; e três dos maiores jogadores europeus da história, o soviético Sergei Belov, o sérvio Drazen Daligapic e o croata Drazen Petrovic – que certamente estaria em melhor posição na lista caso não tivesse morrido tragicamente em 1993 no auge da carreira.

Oscar é um dos poucos basquetebolistas a ter disputado cinco edições de Jogos Olímpicos. O que pode-se levar a pensar que ele só possui um número tão alto de pontos por ter jogado muitos jogos em Olimpíadas.

Ledo engano. Tendo disputado 38 jogos, sua média é de 28,8 pontos por jogo. Nesse critério, quem mais chega perto entre os maiores pontuadores é Daligapic, com 461 pontos em 21 jogos, média de 22,0.

Em todas suas cinco Olimpíadas, Oscar teve médias de mais de 20 pontos por jogo. Chegou ao absurdo de, em 1988, marcar 338 pontos em 62 jogos, uma média absurda de 42,2 por jogo, a maior da história de todas as Olimpíadas.

Confira a seguir a lista com os números detalhados.

  1. Oscar Schimidt (BRA) – 1093 pontos em 38 jogos (média de 28,8) entre 1980 e 1996
  2. Andrew Gaze (AUS) – 789 pontos em 40 jogos (média de 19,7) entre 1984 e 2000
  3. Pau Gasol (ESP) – 623 pontos em 31 jogos (média de 20,1) entre 2004 e 2016
  4. Wlamir Marques (BRA) – 537 pontos em 33 jogos (média de 16,3) entre 1956 e 1968
  5. Luis Scola (ARG) – 525 pontos em 30 jogos (média de 17,5) entre 2004 e 2016
  6. Manu Ginóbili (ARG) – 523 pontos em 29 jogos (média de 18,0) entre 2004 e 2016
  7. Sergei Belov (URS) – 475 pontos em 33 jogos (média de 14,4) entre 1968 e 1980
  8. Drazen Daligapic (IUG) – 461 pontos em 21 jogos (média de 22,0) entre 1976 e 1984
  9. Drazen Petrovic (CRO) – 461 pontos em 23 jogos (média de 20,0) entre 1984 e 1992

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