Nesta quarta-feira (29), o Comitê Olímpico Internacional (COI) tomou decisões importantes sobre o futuro dos Jogos Olímpicos de Inverno. A comissão do COI que estuda a viabilidade de futuras sedes olímpicas deu um sinal verde para o avanço das candidaturas dos Alpes Franceses, para a Olimpíada de Inverno de 2030, e da cidade de Salt Lake City, nos Estados Unidos, para 2034. A decisão final deve ser homologada na próxima Sessão do COI, que acontecerá no ano que vem antes dos Jogos Olímpicos de Paris.
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O processo seletivo para definir a sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2030 e 2034 contou com vários adiamentos. Com os Estados Unidos preferindo sediar o evento em 2034, por conta dos Jogos Olímpicos de Verão de 2028 serem realizados no país, incialmente sobraram apenas Canadá e Japão como candidatos para 2030. Porém, após problemas das candidaturas com apoios locais, os dois países desistiram de sediar os Jogos de Inverno de 2030. Assim, o COI procurou outros países interessados, adiando o processo.
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Nessa nova fase de candidatura, o COI recebeu propostas de França, Suíça e Suécia. Nesta quarta-feira, a entidade anunciou a preferência então pela candidatura francesa para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2030 e dos Estados Unidos para 2034. Enquanto o COI descartou a proposta sueca, a da Suíça continuará em estudo para eventualmente sediar os Jogos Olímpicos de Inverno de 2032.
Estrutura existente ajudou
A experiência de Salt Lake City e dos Alpes Franceses em receber eventos de esportes de inverno pesou a favor das duas candidaturas. No caso da França, a região já recebeu três edições dos Jogos Olímpicos de Inverno: Chamonix-1924, Grenoble-1968 e Albertville-1992, além de receber com frequência Campeonatos Mundiais e etapas de Copa do Mundo. Cidades dos Alpes devem receber os esportes de neve e os de trenó, enquanto os esportes indoor devem ter suas provas realizadas em Nice, na costa francesa.
Já os Estados Unidos irão utilizar como base toda a estrutura montada ao redor de Salt Lake City, que recebeu os Jogos de 2002. Essas estruturas seguem sendo utilizadas com frequência no circuitos internacionais de esportes de inverno, além de servir como centros de treinamento para atletas dos EUA e de outros países.
