O dia inicial de disputa da 1ª Copa Brasil de Paraesgrima 2024, no CPB, em São Paulo, proporcionou duelos travados com muito empenho. Afinal, a competição, que abre a temporada nacional da CBE, é um importante teste para os atletas que tentarão, em maio, vagas nos Jogos Paralímpicos de Paris – no Regional das Américas, na Costa Rica, e na etapa da Copa do Mundo, na capital paulista.
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Nesta terça-feira (19), foram consagrados os primeiros campeões desta Copa Brasil: Jovane Guissone (espada B), Lenilson de Oliveira (florete A), Vanderson Chaves (sabre B), Rayssa Veras (espada A e sabre A) e Mônica Santos (espada B e sabre B).
Sabre masculino B
Primeiramente, o título de Vanderson Chaves (Grêmio Náutico União-RS) no sabre masculino B veio em alto estilo: vitória por 15-4 sobre Jovane Guissone (Paulistano-SP), grande nome da paraesgrima brasileira, que tem o sabre como terceira arma.
“Eu e Jovane já protagonizamos algumas finais e pude colocar em pista aquilo que venho fazendo nos treinos. Entrei confiante, o placar foi consequência do meu desempenho”, declarou Vanderson após o combate.
Espada masculino B
Em seguida, quando jogou com sua arma de preferência, a espada, Jovane Guissone não deixou o ouro escapar, mantendo sua hegemonia nacional. Dessa forma, o título desta Copa Brasil veio com uma vitória de 15-7 sobre Izaías Monteiro da Silva (ADF-PR).
“O Izaías é um adversário de muito valor, foi legal fazer a final com ele. Agradeço aos que me dão suporte para que eu consiga ganhar medalhas. Hoje fui ouro na espada e prata no sabre, que é uma arma em que estou procurando me desenvolver, apesar de treinar pouco com ela”, declarou o campeão.
Florete masculino A
Além disso, o confronto decisivo do florete A reuniu Lenilson de Oliveira, do Paulistano, e Alex Sandro Souza, do Pinheiros-SP – uma final temperada por rivalidade entre clubes paulistas. Lenilson levou a melhor por 15-7 e sagrou-se campeão.
“Eu e Alex sempre nos pegamos em finais e é muito difícil enfrentá-lo. Fico satisfeito e vou tentar conquistar mais coisas aqui”, concluiu Lenilson.
Espada feminino A e B
Na espada feminino A, a disputa colocou frente a frente Rayssa Veras, do Paulistano, e Carminha Oliveira, da ADF-PR – um clássico da paraesgrima feminina brasileira. Vencendo por 15-11, Rayssa levou a melhor no duelo e faturou a medalha de ouro.
“Carminha é uma jogadora muito especial, mas consegui encaixar minhas ações e conquistar esse título. Estou muito feliz e agradeço a toda a equipe que trabalha comigo”, festejou Rayssa.
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A decisão da espada B foi disputada por Mônica Santos, do Grêmio Náutico União-RS, e Rudineia Manica, da Associação dos Deficientes Físicos do Paraná-PR. Mônica teve trabalho, mas venceu pelo placar de 15-13, ficando com o título.
“Foi uma grande final. Tenho algumas ações que sei que combinam com o jeito da (Rudineia) Manica jogar. Coloquei-as em prática e fui feliz”, afirmou Mônica Santos.
Sabre feminino A e B
Então, no sabre feminino A, Rayssa Veras conquistou seu segundo título do dia. No confronto em que garantiu o ouro, a atleta do Paulistano bateu Ana Elisa Paz, do Grêmio Náutico União, por 15 toques a 9.
“Não fui bem nas pules e não passei de bye ao quadro principal. Tive que refazer minha trajetória e fiz a lição de casa. Ainda vou jogar o florete, quem sabe vem outra medalha? Mas meu jogo se encaixa melhor na espada”, disse Rayssa.
Por fim, no sabre feminino B, Mônica Santos (GNU-RS) e Rudineia Manica (ADF-PR) repetiram a final da espada feminina B. Desta vez, contudo, não houve equilíbrio: Mônica venceu por 15-2 e faturou mais um ouro.
“Dois ouros conquistados, e minha expectativa é ganhar mais um no florete nesta quarta-feira. É a arma com a qual eu treino e me considero favorita”, afirmou a talentosa Mônica Santos, sem falsa modéstia.
Programação
Nesta quarta-feira (20), dia de encerramento da Copa Brasil de Paraesgrima no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, serão disputadas provas com as seguintes armas: florete feminino A e B, florete masculino B, espada masculino A e sabre masculino A.
*Com informações da Confederação Brasileira de Esgrima (CBE).