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Brasil leva quatro ouros no 1º dia do Regional das Américas

Jovane Guissone e Rayssa Veras lideraram o Brasil na conquista de quatro ouros no início do Campeonato Regional das Américas de paraesgrima em São Paulo

Jovane Guissone, do Brasil, em cima de sua cadeira de rodas duela com atleta da argentina
Jovane Guissone venceu argentino na final para levar o ouro (Foto: Rosele Sachotene)

O primeiro dia do Campeonato Regional das Américas de paraesgrima foi recheado de medalhas para o Brasil. Neste sábado (22), no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, Jovane Guissone e Rayssa Veras conquistaram a medalha de ouro individuais nas provas de sabre B e espada A, respectivamente. O ouro também veio por equipes, nas provas de sabre masculino e espada feminina.

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Mas não foi só isso. Kevin Damasceno arrebatou a prata no sabre A, enquanto Carminha Oliveira (espada A), Monica Santos (espada B) e Fabio Luiz Damasceno (sabre A) subiram ao pódio para receber suas medalhas de bronze. No total, os brasileiros fecharam o dia na competição que vale pontos para o ranking mundial com quatro medalhas de ouro, uma de prata e três de bronze.

Sabre masculino

A primeira medalha dourada veio com Jovane Guissone, que mesmo não jogando em sua principal arma, faturou o sabre B. O campeão paralímpico passou por algumas dificuldades na pule, avançando com a quinta melhor campanha, mas se encontrou no decorrer dos jogos. “Não comecei bem na pule, perdi dois combates, mas no desenrolar da competição fui acertando”, relatou.

A final foi contra o argentino Hugo Alderete, quando Guissone teve uma atuação segura, obtendo 15 toques contra 6 para levar o ouro pra o Brasil. “Estou muito feliz com esta medalha no sabre”, reconheceu. “Sempre digo que o sabre é uma arma que me chama a atenção, que sempre curti muito e estou feliz de aprender cada vez mais, jogando melhor”, enalteceu o campeão.

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Ainda no sabre, o garoto prodígio Kevin Damasceno continua surpreendendo. Com apenas 18 anos, conquistou a medalha de prata na disputa da categoria A. Na decisão do ouro, foi superado pelo canadense Ryan Rousell por 15 toques a 8. E para a sua alegria, Kevin compôs o pódio ao lado de seu pai, Fabio Luiz Damasceno, que garimpou um bronze na mesma prova.

Já na competição por equipes, Kevin uniu forças com Vanderson Chaves e Alex Sandro Souza para ajudar o Brasil a alcançar mais uma medalha dourada, batendo aos Estados Unidos na decisão por 45 a 17.

Espada feminina

Na espada feminina A, Rayssa Veras teve uma campanha irrepreensível até chegar à medalha de ouro. A atleta venceu todos os duelos que disputou, incluindo a final contra a norte-americana Shelby Jensen, batida por 15 toques a 4. “Fui buscando um toque de cada vez e construindo o jogo a partir disso”, descreveu. “Joguei tranquila, sem sentir peso ou obrigação”, acrescentou a esgrimista paralímpica, que conquistou sua primeira medalha de ouro internacional.

Medalha que a credencia para sonhos maiores e mais ousados, como representar o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris, em 2024: “Estou no início de um novo ciclo, onde sempre tem coisas a melhorar. Sempre vou estar insatisfeita com algo e nunca será o suficiente”, confessou. “Estou vivendo 100% para a esgrima. É só nisso que eu consigo pensar e meu foco está totalmente em Paris”, concluiu.

Ainda na espada feminina A, Carminha Oliveira conquistou o bronze, vendendo caro a vaga na final para a norte-americana Shelby Jensen, por 15 a 14. Na espada feminino B, Monica Santos avançou a semifinal, sendo superada em 15 a 12 pela canadense Trinity Lowthian. Também faturou uma medalha de bronze.

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E foi atuando com as três medalhistas que o Brasil conquistou o ouro na prova por equipe. Tal qual no sabre masculino, na espada feminina a final foi contra os Estados Unidos e o resultado ao final dos nove duelos foi o mesmo, mudando apenas o placar. Desta vez a vitória veio por 45 a 26.

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