O vice-campeão paralímpico Jovane Guissone é o destaque da seleção brasileira de esgrima paralímpica na Copa do Mundo em Pisa, na Itália. Além dele, os jovens Ana Elisa Paz e Elias Oliveira representam o país na competição programada para ocorrer entre quinta-feira (22) e domingo (25). O três primeiros dias são para os pleitos individuais, enquanto as equipes entram em ação no último dia, essa sem participação de brasileiros.
Jovane Guissone disputa as três armas, sendo a principal a espada B. Foi nela que ele conquistou a prata nos Jogos Paralímpicos de Tóquio e a que o brasileiro lidera o ranking mundial. As outras duas são florete B e sabre B. “Mais uma competição de alto nível. A Copa do Mundo em Pisa é uma oportunidade de poder jogar com os melhores atletas do mundo. Tenho me dedicado muito nos treinos, tentando sempre aprender mais. Espero fazer uma boa competição e voltar para casa com mais uma medalha na bagagem”, projetou o brasileiro.
Espada afiada
Antes da medalha de prata em Tóquio, Jovane Guissone fora campeão em Londres (2012). Agora em 2022, o gaúcho conquistou um bronze na Copa do Mundo da Polônia, em julho, além de três medalhas na edição de São Paulo em abril. Foi ouro no florete B e bronze na espada B individual, bem como prata no florete por equipes. Em competições nacionais, faturou três pódios na 2ª Copa Brasil de Paraesgrima – 95 anos CBE. Levou dois ouros (espada e florete B individual) e uma prata (sabre B individual).
“Quero agradecer ao meu time de profissionais, que me ajudam a cada dia. Obrigado também à CBE por me dar o suporte de poder vir competir. Nosso caminho tem muitas provas até a classificação para a Paralimpíada, então é trabalhar muito para chegar no nosso objetivo e poder brigar por mais uma medalha em Paris 2024”, agradeceu Jovane Guissone.
Jovens valores da esgrima
Os outros dois representantes do Brasil também jogam mais de uma arma em Pisa. Ana Elisa Paz, de 19 anos, atua nas três armas da categoria A feminina. Já Elias Oliveira, 22 anos, vai à pista no sabre masculino A e na espada A. “A competição de ambos tem muito mais ligação com ganho de experiência e rodagem no circuito internacional do que com resultado, por ser um campeonato com a presença dos países mais fortes”, disse o técnico Marco Xavier. “São dois atletas bem novos, que têm uma carreira longa ainda pela frente na esgrima. Acho importante que eles atuem em competições do escalão para que eles tenham contato com ídolos do esporte também.”
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