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Equipes juvenis de florete levam prata e bronze no Pan-Americano

Talia Calazans, Stella Frias, Laura Papaiano e Gabriella Vianna levam prata, enquanto Kevin Lima, Lorenzo Mion, Paulo Morais e Ricardo Pacheco, o bronze

Equipes juvenis de florete levam prata e bronze no Pan-Americano
Acervo pessoal

A sexta-feira (25) foi bem especial para o Brasil no Campeonato Pan-Americano Cadete e Juvenil. O país faturou duas medalhas em Lima, no Peru, sendo as duas em torneios por equipes juvenis. O time brasileiro de florete feminino, formado por Talia Calazans, Stella Frias, Laura Papaiano e Gabriella Vianna, ficou com a prata, enquanto o masculino – integrado por Kevin Lima, Lorenzo Mion, Paulo Morais e Ricardo Pacheco – assegurou o bronze.

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O vice-campeonato proporcionou um momento singular ao Brasil no Pan, pois o país alcançou a sua primeira prata na competição (foram três bronzes antes do início das disputas desta sexta-feira).

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Além de ter sido especial para o Brasil na competição, a segunda colocação teve um significado a mais para as atletas que formavam a equipe brasileira de florete, em especial, para Gabriella Vianna.

Há exatamente dois anos, o técnico do Esporte Clube Pinheiros, Gennady Miakotnykh, falecia em função de uma parada cardiorrespiratória. Gabriella, que foi aluna do mestre d’armas, fez questão de lembrá-lo e de dedicar a vitória a ele.

“É uma conquista muito importante, ainda mais hoje, que fez dois anos da morte do Gennady. Então, ganhar uma medalha no aniversário de morte dele é muito especial para mim”, lembrou Gabriella Vianna.

O caminho até o vice-campeonato começou no quadro de 8, já que a equipe ficou de “bye” no quadro de 16. A disputa para quem iria para a semifinal aconteceu diante da Argentina, em que as brasileiras fizeram grande jogo e saíram vitoriosas por 45 a 28.

Nas semifinais, o Brasil teve compromisso contra o México. As nossas representantes repetiram o bom desempenho da fase anterior e aplicaram 45 a 35 nas mexicanas. Na grande decisão, o país enfrentou um adversário difícil, os Estados Unidos, e acabou caindo por 45 a 20, o que definiu a medalha de prata.

Gabriella também apontou mais dois fatores que colaboraram no caminho até o vice-campeonato.

“No Pan de 2020, nós perdemos a medalha para o México, e esse ano ganhamos delas justamente para irmos para a final. Estava engasgado. Além disso, este campeonato foi superlegal, porque a equipe estava muito unida. Eu sempre me divirto jogando em equipes e hoje não foi diferente. Juntas somos mais fortes”, afirmou a brasileira.

Nas equipes masculinas, Brasil leva o bronze no florete

O dia mais medalhado do Brasil no Pan em Lima foi completado com uma de bronze. No masculino, os floretistas que formavam a equipe verde e amarela fizeram uma campanha sólida e uma bela partida na disputa pela terceira colocação para sair com o pódio.

Assim como no feminino, a equipe brasileira não precisou passar pelo quadro de 16 por estar de “bye”. A estreia aconteceu diante dos argentinos, que foram batidos por 45 a 36 no quadro de 8. Com o triunfo, os atletas do Brasil avançaram para as semifinais, fase em que acabaram superados pelo Canadá por 45 a 35.

Já na disputa pela terceira colocação, a situação foi diferente. Em confronto diante do México, Kevin Lima, Lorenzo Mion, Paulo Morais e Ricardo Pacheco fizeram excelente exibição e venceram por muito os mexicanos: 45 a 12.

Outros brasileiros em ação nesta sexta-feira

O Pan-Americano Cadete e Juvenil ainda teve os embates juvenis da espada masculina. O Brasil foi defendido por quatro esgrimistas, sendo que Mauricio Pellegrino foi o que chegou mais longe ao alcançar o quadro de 16. Por outro lado, Olavo Donato ficou no quadro de 32, Pedro Petrich no quadro de 64 e Miguel Giffoni parou na pule.

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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