A partir deste sábado (1), Athos Schwantes representará a esgrima brasileira no Pré-Olímpico das Américas em busca de uma vaga na Olimpíada de Tóquio-2020. Aos 36 anos, o atleta chega em San José, na Costa Rica, com a missão de vencer o torneio e alcançar a sua terceira edição olímpica na carreira.
“Na minha avaliação, eu acredito que esteja concorrendo pela medalha de ouro e a vaga olímpica contra cinco esgrimistas. Nestes últimos meses tenho trabalhado muito visando essa competição, analisado bastante o jogo deles e acredito que eu esteja bastante preparado”, declarou o atleta em entrevista ao canal olímpico do Brasil.
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Treinando diariamente na Itália desde o começo deste ano, o esgrimista fez uma comparação do momento atual de sua carreira com o que viveu na competição que lhe garantiu a vaga para Londres. Em sua avaliação, Athos acredita chegar mais bem preparado para o Pré-Olímpico para Tóquio 2020 em comparação com o evento para 2012.
“Hoje eu sinto que a experiência faz bem pra mim. Tenho plena consciência das coisas que são importantes e relevantes neste momento. Acredito que esteja treinando bem e tenho convicção que, caso eu consiga repetir o desempenho dos treinos nos jogos, essa vaga vai ser nossa”, declarou.
Amor de família
Nome presente na seleção brasileira de esgrima desde os 16 anos, Athos Schwantes pratica esgrima quase de forma ininterrupta desde os seus sete anos, quando a paixão pela modalidade, que acompanha a sua família desde muito antes de seu nascimento, foi passado para a sua geração.
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“A minha história com a esgrima começou há três gerações. O meu avô e minha avó já praticavam e foram os técnicos do meu pai, e foi ele quem passou esse conhecimento pra mim e pro meus irmãos. A história da minha família sempre esteve ligada a esgrima e isso vem passando de geração a geração há muito tempo”, cita.
A ligação da modalidade com a família Schwantes era tão grande que o pai de Athos, Ronaldo Vadson Schwantes, o primeiro brasileiro a conquistar uma medalha de Jogos Pan-Americanos na esgrima, feito realizado em 1975, no México, decidiu por dar ao seu filho o nome de um dos Três Mosqueteiros, romance histórico escrito pelo francês Alexandre Dumas.
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E a estratégia do pai deu certo. Apaixonado pela esgrima desde muito jovem, Athos Schwantes já participou dos Jogos de Londres 2012 e Rio 2016 e agora busca a sua terceira participação olímpica na carreira. Para isso, o atleta precisará superar todos os rivais do continente americano entre os dias 1 e 2 de maio em competição disputada na Costa Rica.