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Esgrima passa a ser implementada nos estados do nordeste

Professores de Alagoas e Pernambuco começam a atuar para expandir a modalidade em clubes e academias locais

Esgrima é implementada em clubes do Nordeste
(Divulgação CBE)

A esgrima começa a fazer parte do dia a dia do Nordeste, região do país que ainda não tinha projetos da modalidade. Após a realização do curso de iniciação técnica de esgrima em cadeira de rodas, em Maceió, entre os dias 3 e 6 de dezembro, já surgiram as primeiras iniciativas, nas capitais alagoana e pernambucana.

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A Associação Atlética Anthares, entidade ligada ao esporte paralímpico em Maceió, entrou em contato com a CBE (Confederação Brasileira de Esgrima( para viabilizar a introdução da modalidade em suas atividades. As aulas já começaram a ser oferecidas aos interessados em Alagoas, sob o comando do professor Marcelo Gualberto.

“Criei essa Associação em 2000. Em 2005, iniciamos no paradesporto, com o vôlei sentado. A esgrima veio agora, através de uma parceria com o Corpo de Bombeiros de Alagoas. A ideia é que a gente possa desenvolver essa prática para pessoas com deficiência. Queremos realizar o primeiro torneio regional do Nordeste, em maio do ano que vem, em um grande shopping da cidade. Pensamos também investir nas categorias de base”, diz Gualberto.

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Já em Pernambuco, Cristiano Menezes e Filipe Brasil são os alunos formados no curso que pretendem plantar a semente do esporte em Recife. “Nós fizemos o curso em Maceió e trabalhamos como professores de Educação Física em escolas privadas, colégios militares e projetos sociais. Estamos implantando a esgrima em alguns projetos para crianças e pessoas cadeirantes, além dos colégios militares. A perspectiva é muito boa”, ressalta Menezes.

De acordo com os dois professores, o objetivo é que o Nordeste já esteja inserido em breve tempo, inclusive em torneios nacionais.

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“Há alguns clubes filiados ao Comitê Brasileiro de Clubes que participam de campeonatos de outras modalidades e que mostram bastante animação para incluir essa nova modalidade. Quando fiz o curso, fui pensando na implantação e no desenvolvimento da modalidade aqui no estado, tanto o olímpico como para cadeirantes”, explica.

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