A Confederação Brasileira de Esgrima (CBE) divulgou nesta terça-feira (14) o material que recebeu da Federação Internacional de Esgrima (FIE) com novas decisões sobre a qualificação olímpica para os Jogos de Tóquio. O evento, que foi adiado para 2021, será realizado no período de 23 de julho a 8 de agosto. De acordo com o documento, os resultados e classificações conquistados até março desse ano estão mantidos.
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Além disso, o documento ressalta que as classificações estão “congeladas” e só serão reativadas quando for possível organizar as últimas competições qualificatórias para a Olimpíada.
Ainda precisam ser disputados o Grande Prêmio masculino e feminino, a Copa do Mundo Sabre Feminino, a Copa do Mundo Espada Masculina, a Copa do Mundo Sabre Masculino e a Copa do Mundo Espada Feminina.
Adotando o mesmo critério da FIE, a CBE está com suas competições suspensas até que o coronavírus esteja controlado e os atletas seguros. “No tocante aos atletas que já conquistaram a vaga para competir no Campeonato Pré-Olímpico, é de entendimento da CBE que esses mesmos atletas devam permanecer como selecionados para tal competição, alterando-se apenas em casos de força maior, como lesão, desistência e outras excepcionais”, disse o comunicado.
Os eventos de esgrima citados e os quatro de qualificação por zona serão realizados somente quando a situação global da saúde estiver segura, o treinamento e a preparação dos atletas forem justos e adequados, nenhuma federação estiver impedida de participar, e competições internacionais, incluindo algumas “preparatórias” da Copa do Mundo e Grande Prêmio, estiverem ocorridos anteriormente.
Calendário de 2020
O mundo e o esporte, por consequência, foram afetados pela pandemia de coronavírus. Devido a isso, diversos eventos esportivos foram adiados ou cancelados e, na esgrima, ainda não existe nenhuma previsão sobre um novo planejamento.
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A entidade máxima da modalidade tomou a decisão de cancelar todas as competições que estavam previstas para abril, maio e junho de 2020. A FIE seguiu as decisões de sua Comissão Médica e reforçou o pedido que os atletas sigam as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).