Dois brasileiros entraram em ação no primeiro dia do Mundial de escalada, esporte que fará parte do programa dos Jogos Olímpicos a partir de Tóquio 2020. Em Paris, que sedia o torneio pela segunda vez, Janine Cardoso ficou apenas com a 69a. colocação na categoria dificuldade feminina. Já Pedro Nicoloso acabou em 87o. na boulder masculina. Os resultados mostram que o Brasil está muito longe das potências da escalada e precisará evoluir muito a longo prazo se quiser brigar por medalha no futuro. Outra representante do país na competição, Camila Macedo entra na disputa na boulder feminina.
Na categoria dificuldade feminina, 26 mulheres se classificaram para a semifinal. Na liderança, seis terminaram empatadas na primeira posição neste primeiro dia, entre elas, a atual campeã Kim Jain, da Coreia do Sul, a eslovena Janja Granbret, atual líder do ranking mundial, e a belga Anak Verhoeven, segunda colocada, além da eslovena Mina Markovic e as austríacas Jessica Pilz e Magdalena Rock.
No boulder masculino, os 20 primeiros se classificaram para a semifinal. Medalha de bronze no último Mundial na prova combinada, que soma a pontuação do boulder, da velocidade e da dificuldade, o francês Alan Lever terminou o dia na liderança, com o primeiro colocado do ranking mundial, o japonês Tomoa Narasaki, em segundo. Atual campeão mundial da disciplina, o checo Adam Onra, principal nome da escalada na atualidade, ficou apenas na sétima posição.
Para se ter uma ideia de quais são os países mais fortes no novo esporte olímpico, basta ver quais tiveram maior número de classificados neste primeiro dia. Na prova do boulder masculino, por exemplo, o Japão teve cinco classificados, enquanto a França teve quatro. Na dificuldade feminina, o domínio foi francês com seis classificadas, enquanto a Áustria teve cinco. Fica claro que os mais fortes do mundo se concentram na Europa e na Ásia.