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Escalada

Novo esporte olímpico, escalada começa a engatinhar no país

Foto: Divulgação
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Com Campeonato Brasileiro de boulder e dificuldade, escalada começa a engatinhar no Brasil. Fundo olímpico também ajuda atletas.

  • por Thiago Dutra

Em 2016, a escalada foi a grande surpresa de uma reunião realizada durante a Olimpíada do Rio de Janeiro. Já se sabia que algumas modalidades seriam incluídas no programa olímpico, mas este esporte não era esperado. Agora, o que não é surpresa para ninguém é que a maioria dos países, incluindo o Brasil, estavam despreparados em termos profissionais para disputar a escalada na principal competição esportiva do planeta.

2017 foi o primeiro ano em que, desde o início, a escalada começou a ser observada de forma diferente por aqui. Os resultados, por motivos óbvios, ainda não vieram. Mas, o Brasil já tem em seu calendário um Campeonato Brasileiro com categorias de base e adulta competindo, já tem atletas competindo no Mundial Adulto e no Mundial Júnior e com a criação do Fundo de Solidariedade Olímpico, em abril deste ano, já se pode pensar em um ciclo olímpico.

Confira uma retrospectiva do ano da escalada brasileira:

Primeiras competições nacional da modalidade após entrada no programa olímpico

O Campeonato Brasileiro de Escalada, em abril, foi a primeira competição nacional oficial desde que a modalidade foi escolhida para fazer parte do programa dos Jogos Olímpicos de Tóquio. A mineira Patrícia Silva, no feminino, e o gaúcho Pedro Nicoloso, no masculino, conquistaram o título.

Na Olimpíada, a escalada vai ser disputada em três modalidades (boulder, dificuldade e velocidade) e quem vencer na somatória será o campeão. No Campeonato Brasileiro, em abril, foi realizado apenas em uma delas: o boulder, que é praticado sem o uso dos equipamentos de segurança convencionais como cordas e mosquetões, geralmente com altura não superior a 6 metros.

O campeonato de dificuldade foi realizado somente em dezembro e teve a vitória de Felipe Ho, no masculino, e Bianca Castro, no feminino.

Fundo de Solidariedade Olímpico é alternativa para atletas da Escalada se manterem até Tóquio 2020

Visando a preparação de todos os atletas de países em desenvolvimento, a federação internacional de escalada esportiva, IFSC, criou como alternativa o Fundo de Solidariedade Olímpico. Com ele, cada confederação poderá indicar até 12 atletas, levando em conta critérios visando Tóquio 2020, em que a modalidade fará parte do grupo olímpico. Veja em detalhes aqui.

Melhor brasileiro fica em 103º. na Copa do Mundo em Munique

Dois brasileiros participaram da Copa do Mundo de Escalada, disputada em Munique, na Alemanha, na categoria boulder. Entre 166 competidores, o melhor atleta do país foi Jean Ouriques, que terminou na 103ª. colocação, enquanto Pedro Nicoloso, campeão nacional em 2017, ficou em 115º. Veja mais aqui.

Felipe Ho fecha Mundial Jr. em 57º. na prova de dificuldade

Felipe Ho, único brasileiro a disputar o Mundial Júnior de escalada, em Innsburck, na Áustria, encerrou sua participação, com seu melhor resultado, ao terminar em 57º. lugar entre 82 participantes. No entanto, apenas os 20 primeiros avançaram para a semifinal. Veja como foi aqui.

Jornalista formada pela Cásper Líbero. Apaixonada por esportes e boas histórias.

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