Eduardo Barbosa
NASCIMENTO
REGISTRO/SP
REGISTRO/SP
IDADE
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ALTURA
1,74m
1,74m
PESO
73kg
73kg
OLIMPÍADAS
–
–
PANS
–
–
CLUBE
PAINEIRAS/BRA
PAINEIRAS/BRA
MUNDIAIS
Budapeste 2018(Mistas)
Tóquio 2019(Mistas)
O judô sempre esteve presente na vida do paulista Eduardo Katsuhiro Barbosa, de 28 anos. A começar pelo fato de passar a infância e adolescência vivendo no Japão, onde a arte marcial, que é a modalidade que mais deu medalhas para o Brasil na história dos Jogos Olímpicos, foi criada. De Registro, pequena cidade do interior paulista, a família de Eduardo se mudou para Hamamatsu, uma das cidades mais “brasileiras” do país.
Foi ali que aos seis anos de idade o atleta teve primeiro contato com treinos no judô, muito inclusive por influencia do pai, o sensei Edson Barbosa e de sua irmã mais velha, Danielli Yuri Barbosa, atleta de altíssimo nível e que tem no currículo a prata nos Jogos Pan Americanos de 2007 e a participação nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, onde Eduardo assistiu da arquibancada e agora se inspira e almeja voltar como competidor.
Do retorno ao Brasil, aos 17 anos, para as primeiras convocações com a seleção brasileira não demorou tanto. Aos 21 anos já era campeão brasileiro Sub-23 e menos de dois meses depois conquistava sua primeira medalha no circuito mundial adulto, bronze no tradicional Grand Prix de Qingdao, na China.
Em uma das categorias mais disputadas do Brasil, a leve (para atletas com até 73 quilos), Eduardo se destacou principalmente pelo título pan-americano no peso, conquistado no Panamá em 2017, o que o levou a convocação para o campeonato mundial de 2017 em Budapeste, o seu primeiro da carreira, onde foi convocado para compor a seleção brasileira na competição por equipes, nova disputa olímpica a estrear em Tóquio 2020.
No torneio em terras húngaras, a primeira medalha, prata com o time nacional em revés para os japoneses, sempre favoritos em qualquer competição que entrem. A temporada de 2019 marcou uma nova convocação para a seleção brasileira e de novo para a competição por equipes, onde dessa vez a equipe nacional foi medalhista de bronze. No torneio, Eduardo foi importantíssimo para a equipe brasileira, onde ao vencer o alemão Anthony Zingg, por duas vezes, ajudou o time do Brasil a avançar da primeira fase e por fim conquistar a terceira colocação.
Ao final de 2019, o então trigésimo oitavo do ranking olímpico, sendo o primeiro brasileiro, Eduardo estaria virtualmente classificado para voltar ao Japão, dessa vez como competidor, e participar de seu primeiro torneio olímpico. A briga pela vaga, principalmente com David Lima e Marcelo Contini, promete agitar o judô em 2020. Qualquer que seja o classificado, o Brasil estará muito bem representado.