Dia de apresentar uma #TAG muito especial, chamada Alto Rendimento é Alto Rendimento. Afinal, atleta é atleta não importa se é olímpico ou paralímpico. O que Verônica Hipólito e Clodoaldo Silva acham disso? Assista! O quadro faz parte do Debate Olímpico. Confira mais vídeos!
+ SIGA O OTD NO FACEBOOK, INSTAGRAM, TWITTER E YOUTUBE
Conheça mais de Verônia Hipólito
Verônica Hipólito tinha apenas 13 anos quando foi diagnosticada com um tumor no cérebro e teve que passar por uma cirurgia de urgência. Depois da operação, a então judoca foi proibida de praticar esportes de contato. Apaixonada por esportes, optou pelo atletismo a partir de então (leia mais).
Mas não foram poucos os obstáculos que Verônica teve que superar. Depois do tumor, teve um AVC e ainda passou por uma cirurgia que retirou 90% do intestino grosso. Nada, no entanto, que a fizesse desanimar.
O atletismo ajudou a atleta a recuperar os movimentos do lado direito do corpo, afetados pelo AVC, sofrido em 2013. No mesmo ano, ela foi campeã mundial nos 200m rasos e vice-campeã mundial nos 100m em Lyon, na França. A competição foi a quarta de Verônica na carreira como paratleta.
Após as medalhas no Mundial, o processo de cirurgias, recuperações e conquistas têm se repetido na vida de Verônica. Em 2015 foi campeã dos 100m, 200m, 400m e vice-campeã no salto em distância nos Jogos Parapan-americanos de Toronto, na classe T38, se tornando a maior medalhista de todos os tempos e a primeira mulher na lista de atletas com pelo menos três pódios na competição.
No Rio de Janeiro, Verônica disputou pela primeira vez uma paralimpíada e conquistou a medalha de prata, nos 100m, e de bronze, nos 400m, mais uma vez na classe T38 feminina. Pouco tempo depois, outro choque. Verônica descobriu que o tumor havia voltado e que teria que realizar uma nova cirurgia. Por conta disto, perdeu o Mundial de 2017.
Saiba mais sobre Clodoaldo Silva
Seis medalhas de ouro e uma de prata – em oito provas disputadas – em Atenas transformaram Clodoaldo Silva em uma das maiores referências do esporte paralímpico brasileiro de alto rendimento (Leia mais). Nascido em Natal (RN), o atleta participou de cinco Paralimpíadas: Sydney 2000, Atenas 2004, Pequim 2008, Londres 2012 e Rio 2016. Atualmente, aposentado das competições, percorre o Brasil ministrando palestras motivacionais e clínicas de natação, além de ser o mentor do Time Nissan.
Portador de paralisia cerebral, que afetou o movimento dos membros inferiores, Clodoaldo começou a praticar natação aos 16 anos, a fim de colaborar com a recuperação de uma das tantas cirurgias realizadas nas pernas. Dois anos depois, em 1997, o atleta já disputou o primeiro Campeonato Brasileiro da carreira. Na ocasião, conquistou três medalhas de ouro. Em 1999, representou o Brasil no Mundial na Nova Zelândia e também na primeira edição dos Jogos Para Pan-Americanos, na Cidade do México.