Disputar seis edições de Jogos Olímpicos seguidas não é pra qualquer um. A romena Elisabeta Lipa conseguiu esse feito no remo. Marcou a história do seu país, da modalidade e ainda conquistou oito medalhas – cinco ouros, duas pratas e um bronze. É, realmente, para ser ovacionada e jogada para cima como na imagem!
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Sua história, no entanto, é muito maior. Ela trabalhou no equivalente a CIA do seu país, de 1984 a 2004. Os oito pódios em Olimpíadas colocam Elisabeta Lipa Oleniuc como a maior atleta do remo. Em 1984, nos Jogos de Los Angeles, a sua primeira edição, ela garantiu o ouro na prova double skiff com a Marioara Popescu.
Depois, conquistou duas pratas nessa mesma prova, em Seul 88 e Barcelona 92, ao lado de Veronica Cogeanu-Cochela. Na prova individual, o single skiff, o primeiro e único ouro de Elisabeta Lipa veio, também, na edição espanhola dos Jogos de 92.
Não há como esquecer do bronze na four skiff, prova com quatro integrantes, nos Jogos de Seul 88. Mais experiente, mas ainda muito competitiva, Elisabeta garantiu o ouro em mais três ocasiões na prova oito com feminina, ao lado de mais sete mulheres, ouviu o hino romeno em Atlanta 96, Sidney 00 e Atenas 04.
Em campeonatos mundiais, Elisabeta Lipa tem um ouro, oito pratas e quatro bronzes para a Romênia.
Pós carreira no Remo
O legado de Elisabeta Lipa para as mulheres é gigante. Depois de 2004, ela já ocupou cargos governamentais – como Ministra da Juventude e Esportes do gabinete do primeiro-ministro Danian Ciolos, na Romênia, entre novembro de 2015 e janeiro de 2017.
Além disso, desde 2009, Lipa esteve na presidência da Federação Romena de Remo e do Clube Esportivo do qual fez parte Dinamo Bucuresti.
Mais curiosidades
Além de ser a maior atleta do remo, Elisabeta se tornou a primeira mulher a competir seis Jogos Olímpicos de forma consecutiva, em 2004. O primeiro a realizar o feito foi o remador tcheco Jiri Ptak, em 1992, e igualado pelo estoniano Juri Jaanson, pelo canadense Lesley Thompson e pelo australiano James Tomkins.
É cidadã honorária de sua cidade natal, Siret, desde 2008, quando foi premiada com a medalha Thomas Keller, na Copa do Mundo de remo, na Suíça, em Lucerna.