Dona de nove medalhas olímpicas. Cinco ouros, três pratas e um bronze. A romena Nadia Comaneci não se contentou em marcar a história de um país. Ela entrou na história da ginástica artística. Como não ligar seu nome a primeira nota 10 da modalidade?
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Nascida em Onesti, Nadia Comaneci foi a estrela dos Jogos Olímpicos de Montreal-1976 e Moscou-1980. No entanto, foi no primeiro que se tornou a primeira ginasta a receber a pontuação perfeita da época: a nota 10,0.
Se ela chegou a perfeição na barra assimétrica pela primeira vez, em 1976, o fato se repetiu em mais sete oportunidades durante os Jogos. Nadia acumula bons resultados em toda a sua carreira.
Desde o Campeonato Europeu de 1975, quando ganhou quatro ouros. Ou com as nove medalhas conquistadas em duas edições olímpicas. Isso porque em Moscou ela ficou com a prata no individual geral e gerou uma grande polêmica.
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A ginástica é a modalidade da perfeição e os treinadores romenos chegaram a brigar por não concordarem com o segundo lugar. Depois desse período de sucesso, Nadia se aposentou após uma vitória nos Jogos Mundiais de Estudantes em 1981.
Embora tenha nove medalhas olímpicas no currículo, a ginasta levou apenas uma vez o individual geral pelo seu país em 1979 e o ouro na trave em 1978.
Nádia Comaneci pós ginástica artística
Depois da aposentadoria, a ginasta deixou o país em que nasceu, passou a morar nos Estados Unidos e se tornou cidadã americana. Ela é casada com o medalhista, também na ginástica, mas do seu ‘novo país’ Bart Cooner, com quem teve seu único filho Dylan.
Aposentada, Nadia Comaneci segue ativa dentro do esporte como membro de associações e federações, além de colaborar com a maior publicação da modalidade a ‘International Gymnast’. Pode ser considerada uma das maiores ginastas de todos os tempos.