O programa dos Jogos Olímpicos de Tóquio conta com 46 modalidades diferentes e terá a disputa de mais de 300 eventos que vão valer medalha de ouro. Mas o que um esporte precisa para se tornar olímpico?
O primeiro passo é o esporte ser reconhecido pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), mas isso só não basta para fazer parte do programa dos Jogos. Esse reconhecimento serve para que a modalidade entre no radar do COI, passe a ser regido por uma Federação Internacional, comprometida em seguir o código antidoping e também a Carta Olímpica.
Além disso, é necessário que o esporte seja popular. A Carta Olímpica indica que, para ser aceito, a modalidade que pleiteia entrar no programa deve ser amplamente praticado por homens em pelo menos 75 países e em quatro continentes e por mulheres em nada menos que 40 países e em três continentes.
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Atualmente, são considerados esportes olímpicos: atletismo, badminton, basquete, basquete 3×3, boxe, canoagem slalom, canoagem velocidade, ciclismo BMX, ciclismo estrada, ciclismo mountain bike, ciclismo pista, esgrima, futebol, ginástica artística, ginástica rítmica, ginástica trampolim, golfe, handebol, hipismo, hóquei sobre a grama, judô, levantamento de peso, maratona aquática, nado artístico, natação, pentatlo moderno, polo aquático, remo, rúgbi, saltos ornamentais, taekwondo, tênis, tênis de mesa, tiro com arco, tiro esportivo, triatlo, vela, vôlei, vôlei de praia e wrestling.
Para um novo entrar, outro tem que sair. Por conta disso, todos os esportes são revisados periodicamente para determinar se devem ser mantidos ou não no programa dos Jogos Olímpicos. A novidade é que a partir de Tóquio-2020, o COI deu a oportunidade ao Comitê Organizador a sugerir modalidades que sejam populares no país-sede e também possam atrair o interesse dos jovens para o movimento olímpico.
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Em Tóquio-2020, as novidades serão beisebol/softbol (que tinham sido retirados do programa depois de Pequim-2008), caratê, escalada, surfe e skate, cinco novos esportes que foram escolhidos pelos organizadores.
Apesar de fazer parte do programa de Tóquio-2020, esses novos esportes não se tornaram olímpicos, tanto que beisebol/softbol e caratê não devem continuar para Paris-2024. Os franceses sugeriram para o programa dos Jogos que vão hospedar em sua capital o surfe, o skate, a escala e o breakdance. As sugestões ainda não foram aprovadas pelo COI. Isso deve acontecer em 2021, pouco antes da disputa dos Jogos Olímpicos.