Cerca de 17 prefeituras do Japão não relataram casos de contaminados pelo novo coronavírus na semana passada. Diante deste cenário, o estado de emergência adotado para controlar a pandemia no país pode ser retirado nessas regiões.
Segundo o Asahi noticiou, Yasutoshi Nishimura, ministro encarregado das medidas para combater o novo coronavírus, disse em 7 de maio que o governo buscará a opinião de seu painel de especialistas em 14 de maio sobre o plano de retirada do estado de emergência antecipadamente.
As 17 prefeituras são Aomori, Iwate, Miyagi, Akita, Tochigi, Fukui, Mie, Tottori, Okayama, Tokushima, Kagawa, Kochi, Nagasaki, Kumamoto, Oita, Miyazaki e Kagoshima.
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“Se tal situação continuar nas prefeituras, podemos considerá-las fora do estado de emergência, mas sempre ouvindo as opiniões dos especialistas”, disse Nishimura em entrevista coletiva.
Na quinta-feira (07), 96 novos casos foram registrados em todo o país, incluindo 23 em Tóquio.
Cronologia
O estado de emergência até 6 de maio foi declarado pela primeira vez em 7 de abril para sete prefeituras, mas foi expandido para cobrir uma área maior em 16 de abril.
Só que o governo anunciou em 4 de maio que o período de emergência seria estendido até o final do mês.
Mas a queda no número de novos casos, o total acumulado de infectados, a capacidade do sistema público de saúde de lidar com pacientes com covid-19 e o esforço da população contribuíram para uma revisão no estado de emergência.
Agora a expectativa é que o governo suspenda a medida em algumas prefeituras por volta de 14 de maio.
Civilidade
A população japonesa compreendeu a situação da pandemia e fez sua parte. O número de passageiros de Shinkansen, a rede ferroviária de alta velocidade do Japão caiu 95% durante o feriado da Semana Dourada, que terminou em 6 de maio, em comparação com o ano anterior.
Segundo a NHK, o tráfego de pedestres nas principais estações de trem também caiu quase 90%, mostraram dados de localização de celulares.
As multidões também diminuíram acentuadamente nos principais pontos turísticos.
O distrito à beira-mar de Odaiba, em Tóquio, sofreu uma queda de 87,7% no tráfego de pedestres.