Segundo a Associated Press, o Comitê Olímpico e Paralímpico dos EUA está se preparando para cortes de 10% a 20% por causa da pandemia. O novo coronavírus adiou a Olimpíada de Tóquio em um ano e provocou perdas nas organizações esportivas do país.
A AP recebeu cópia de uma carta que a CEO Sarah Hirshland, do Comitê Olímpico e Paraolímpico dos EUA, enviou aos líderes olímpicos do país na última terça-feira (21), cujo conteúdo afirma que os cortes serão determinados até o final de maio.
+ Especialista vê com pessimismo a realização da próxima edição dos Jogos
“Em vez de tentar uma redução simples, tomaremos decisões estratégicas com base nos recursos necessários para continuar programas, serviços e funções básicas”, escreveu Hirshland.
+ SIGA O OTD NO YOUTUBE, NO INSTAGRAM E NO FACEBOOK
A presidente do Comitê Olímpico e Paraolímpico dos EUA ainda afirmou que, por causa da pandemia, sofreu um corte de 20% nos salários e que o restante da equipe executiva fez cortes de 10% até o final do ano.
Sarah Hirshland encerra a carta afirmando que as reduções são necessárias para “equilibrar os negócios atuais e que haverá declínio antecipado da receita que esperada nos próximos anos”.
Só o essencial
A pandemia está fazendo com que todos revisem gastos e promovam cortes, e a Olimpíada de Tóquio 2020 não está fora dessa. Com o evento mudando para 2021, o custo deve ser maior, e o Comitê Organizador já prevê cortar gastos extras e deixar somente o necessário.
A conta final deve ser paga pelo Japão, que assinou o contrato para ser o país-cede. No entanto, o Comitê Olímpico Internacional e o Comitê Organizador estão em atrito e sobre os gastos.