O Centro Nacional de Tênis Billie Jean King, em Nova York, sede do US Open, foi transformado em hospital de emergência em meio à pandemia de coronavírus e recebeu, na sexta-feira (10), os primeiros pacientes.
O complexo de tênis agora tem 470 camas, enquanto a cidade luta para tratar pacientes com coronavírus. Em um primeiro momento, o hospital de emergência não atenderá pacientes com a covid-19.
O estado de Nova York é o mais atingido nos Estados Unidos, com quase 8 mil mortes de covid-19. O estado também tem mais de 159 mil casos confirmados, mais do que qualquer país fora dos Estados Unidos. É por isso que existe tanta necessidade de hospitais de emergência na cidade.
Vinte das 470 camas nas instalações do complexo do US Open, no distrito de Queens, serão unidades de terapia intensiva.
O complexo do US Open também está sendo usado para servir refeições com mais de 25 mil pacotes sendo entregues diariamente. Crianças, profissionais de saúde, pacientes e outras pessoas necessitadas podem se alimentar no complexo.
Grand Slam no limbo
Em meio à pandemia de coronavírus, o US Open de tênis ainda está para ser adiado ou cancelado. Mas parece altamente improvável que o torneio possa ir em frente como planejado anteriormente.
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Os sorteios das chaves principais está marcado para ser realizado em 31 de agosto, com a final de simples masculina sendo disputada em 13 de setembro.
Entre os Grand Slams de tênis, Wimbledon já foi cancelado, enquanto Roland Garros foi adiado para 20 de setembro.
Com a nova data do Aberto da França, o US Open tem pouco espaço de manobra no calendário e ainda tudo parece muito cedo diante do tamanho da crise que o coronavírus vem causando.
Tanto a Associação de Profissionais de Tênis (ATP) quanto a Associação de Tênis Feminino (WTA) suspenderam todos os campeonatos de tênis até pelo menos o dia 13 de julho.
