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Astro da maratona é preso por se trancar em bar no Quênia

Wilson Kipsang estava em grupo que desrespeitou toque de recolher imposto pelo governo do Quênia como medida de contenção ao coronavírus

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Kipsang se trancou em um bar para beber (twitter/Kipsang_2_03_23)

O ex-recordista mundial da maratona Wilson Kipsang foi preso na cidade de Iten, no Quênia, por desrespeitar o toque de recolher imposto pelo governo daquele país como uma das medidas de combate à pandemia de coronavírus.

De acordo com notícia divulgada nesta sexta-feira (3) pela Associeted Press, Wilson Kipsang estava entre um grupo de vinte pessoas que se trancou em um bar para ficar consumindo bebida alcoólica. Além do maratonista, que também é policial, havia um político local dentre os detidos.

O toque de recolher determinado pelas autoridades locais vai das 19h até as 5h.

No início da semana, um outro grupo, mas com doze corredores, também foi preso por não respeitar regras de combate ao coronavírus vigentes no país africano. Neste caso, porém, eles estava treinando em grupo, o que está proibido. A cidade de Iten é muito procurada para treinos de maratona por estar a quase 2,5 mil metros acima do mar.

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Recordes e feitos

Além de ex-recordista mundial da maratona – estabelecido em 25 de setembro de 2016 em Berlim, com 2h03min13 – Wilson Kipsang conquistou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. No ano passado, sem melhor tempo foi de 2h09min18 estabelecido na mesma capital inglesa.

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Outro de seus grandes é ter sido o único homem a ter batido o compatriota Eliud Kipchoge, tido por muitos como o maior maratonista de todos os tempos, no percurso de 42 quilômetros. Foi em 2013, em Berlim, quando também estabeleceu o recorde mundial na ocasião, com 2h03min23.

No início deste ano, o atleta do Quênia foi suspenso provisoriamente por falhas no paradeiro e adulteração de amostras ce controle antidopagem.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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