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Los Angeles 2028

La Porta e Yane pretendem focar na base e “pulverizar” o COB

Agora eleitos, Marco La Porta e Yane Marques falaram sobre seus planos para a gestão do COB nos próximos anos

Yane Marques e Marco La Porta agora eleitos presidente e vice do COB
(Foto: Alexandre Loureiro/COB)

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) terá uma mudança no seu comando a partir de janeiro de 2025. A assembleia geral do COB elegeu Marco La Porta como presidente e Yane Marques como vice-presidente para o quadriênio dos Jogos Olímpicos de Los Angeles-2028. Após o pleito, La Porta e Yane falaram com a imprensa sobre seus principais objetivos para o próximo ciclo olímpico. Entre eles estão o trabalho com as categorias de base e levar o trabalho do COB para todas as regiões do Brasil.

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Em resposta ao Olimpíada Todo Dia, Marco La Porta falou sobre o que a dupla pretende fazer na parte esportiva. O presidente eleito lembrou que o ciclo olímpico de Los Angeles já começou, mas que ele olha para além disso, em um trabalho de longo prazo e desenvolvimento novos atletas. “Falando da parte do resultado esportivo, que é o core do movimento olímpico. A gente teve uma estabilização agora em Paris, os resultados pararam de crescer. E isso é reflexo de uma falta de renovação. Precisa ter uma renovação melhor e para isso é preciso investir na área de desenvolvimento. Olhar para a base, dar estrutura de treinamento para os jovens atletas, para que assim o esporte brasileiro volte a crescer”, explicou La Porta.

Yane Marques e Marco La Porta agora eleitos presidente e vice do COB
(Foto: Alexandre Loureiro/COB)

“Pulverizar o COB”

Completando o que La Porta disse, Yane Marques também falou sobre a importância em ampliar o trabalho do Comitê Olímpico do Brasil para outras regiões do país. A ideia da nova vice-presidente do COB é de lapidar jovens talentos por todas as partes do Brasil, aumentando a quantidade de atletas nas categorias de base.

“A gente tem uma proposta que eu considero muito importante que é fazer o COB existir em todas as regiões do Brasil. Encontrar talentos e material humano, ver regiões que tenham potencial esportivo para modalidades específicas. A gente vai pulverizar o COB, ele não vai estar só aqui [no Rio de Janeiro]. Ele vai estar em todas as regiões e permitir que os jovens se encantem por alguma modalidade. Para que a gente então capte esses atletas e aumente a base da pirâmide”, disse a medalhista olímpica no pentatlo moderno em Londres-2012.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e viciado em esportes

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