Paris – Antes dos Jogos Olímpicos de Paris, o Comitê Olímpico do Brasil não estabeleceu algum número como meta para a Olimpíada. A única coisa que o COB afirmava era que queria superar a campanha de Tóquio, seja em número de ouros, de medalhas ou de modalidade. Porém, o Brasil não superou os valores de Tóquio, com três ouros, sete pratas e dez bronzes conquistados em onze modalidades. Mesmo assim, a entidade avaliou positivamente os resultados na capital francesa, afirmando que os recordes não vieram por detalhes.
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Três anos atrás, em sua melhor campanha, o Brasil teve sete ouros, seis pratas e oito bronzes em 13 modalidades diferentes. Para Ney Wilson, diretor de Esportes de Alto Rendimento do COB, falou que mesmo sem atingir os objetivos, o desempenho do Brasil foi positivo. “Recordes são metas, mas com certeza, nós tivemos um resultado brilhante. Tivemos, obviamente pequenos detalhes, que fazem muita diferença, entra em uma medalha de prata e uma medalha de ouro. Entre uma medalha de bronze e um quinto ou quarto lugar”, afirmou o dirigente.
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Ney Wilson também citou fatores externos que podem ter atrapalhado o Brasil a conseguir alcançar o recorde de Tóquio. “Se algumas ondas, alguns ventos e alguns contratempos que aconteceram ao longo dos Jogos Olímpicos não tivessem acontecido, possivelmente a gente teria conseguido”, completou.
Já Paulo Wanderley, presidente do COB, ressaltou o aumento das chances de medalha do Brasil. “Eu trabalho sempre com superação e evolução. Eu entendo a gente ter aqui, em outras áreas, evolução, especificamente com relação às oportunidades. Como falaram, a gente teve 11 atletas que foram para disputa de medalhas, mas não ganharam. Se eles ganhassem, nós teríamos 31 medalhas”, comentou.
Participação feminina
Um dos pontos ressaltados no balanço do Comitê Olímpico do Brasil. O primeiro foi a participação feminina do Brasil. Mais da metade das medalhas brasileiras foram conquistadas por mulheres, incluindo todos os ouros do país. “Acho que nesses Jogos Olímpicos, conseguimos quebrar algumas dessas barreiras, principalmente o que diz respeito ao esporte feminino e ao resultado das mulheres, o que nos deixa bastante satisfeitos. Mas acho também que outro efeito importante é a apresentação dos nossos atletas. Eu acho que todos que acompanharam as competições, o esforço de todos os atletas se sentiram inspirados”, afirmou Ney Wilson.